Mais de 900 comboios em risco por causa da greve na CP e Refer
Está prevista a realização de cerca de 460 ligações, ao abrigo dos serviços mínimos decretados pelo tribunal arbitral.
Desta vez, e ao contrário do que aconteceu na última paralisação que ocorreu durante a Páscoa, o tribunal arbitral do Conselho Económico e Social decretou serviços mínimos, obrigando à realização de 30% dos comboios regionais e de longo curso e a cerca de 25% do serviço urbano no Porto e em Lisboa.
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Desta vez, e ao contrário do que aconteceu na última paralisação que ocorreu durante a Páscoa, o tribunal arbitral do Conselho Económico e Social decretou serviços mínimos, obrigando à realização de 30% dos comboios regionais e de longo curso e a cerca de 25% do serviço urbano no Porto e em Lisboa.
De acordo com o acórdão do tribunal arbitral e a informação que consta no site da CP, estão previstos, ao abrigo dos serviços mínimos, 44 comboios de longo curso (intercidades), 176 regionais, 79 nos urbanos do Porto e 165 nos urbanos de Lisboa. Ou seja, há um total de 464 comboios assegurados, quando, num dia normal, circulam mais de 1400. E a maioria das composições obrigatórias circulará nas horas de ponta.
O impacto desta greve, que foi convocada por nove associações sindicais, dependerá da adesão dos trabalhadores, sobretudo na Refer. Uma mobilização grande nesta empresa terá consequências na operação da CP. Contactada pelo PÚBLICO, a gestora da rede ferroviária nacional recusou fazer comentários sobre as expectativas em relação à paralisação.
É expectável que as perturbações se façam sentir já a partir desta quarta-feira, ao final do dia. No site, a CP explica que “aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para os serviços alfa pendular, intercidades e regional que não se realizem”, a empresa “permitirá o reembolso no valor total do bilhete adquirido ou a sua revalidação sem custos”.