José Amaral é o novo presidente da Casa da Música

Administrador do BPI já era vice-presidente da administração. Os novos vices são a empresária Rita Domingues e o musicólogo Jorge Castro Ribeiro.

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José Amaral é um dos administradores que transitou do anterior elenco, onde era já vice-presidente ao lado da empresária Rita Domingues (Barbosa & Almeida), que mantém o mesmo cargo. O segundo vice-presidente é agora o musicólogo Jorge Castro Ribeiro, um dos dois representantes da Secretaria de Estado da Cultura no CA – o outro sendo o advogado Augusto-Pedro Lopes Cardoso.

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José Amaral é um dos administradores que transitou do anterior elenco, onde era já vice-presidente ao lado da empresária Rita Domingues (Barbosa & Almeida), que mantém o mesmo cargo. O segundo vice-presidente é agora o musicólogo Jorge Castro Ribeiro, um dos dois representantes da Secretaria de Estado da Cultura no CA – o outro sendo o advogado Augusto-Pedro Lopes Cardoso.

Completam a administração os vogais Teresa de Moura (EDP), também reconduzida da anterior, e dois novos nomes: a presidente do Instituto Politécnico do Porto, Maria do Rosário Gamboa (representando a Junta Metropolitana do Porto), e o advogado António Lobo Xavier, que, quando foi anunciado pelo líder dos fundadores, Valente de Oliveira, há duas semanas, chegou a ser falado como previsível novo presidente. Uma hipótese que nunca terá chegado a ser colocada, segundo o próprio. “Nunca houve um convite ou um desafio. Ficou claro, desde o início, que eu ficaria confinado a um lugar de administrador, e que nunca seria presidente do CA”, disse ao PÚBLICO o gestor e ex-dirigente do CDS/PP.

José Amaral vai ter como prioridades no seu novo mandato “assegurar a sustentabilidade financeira da Casa da Música, mantendo o projecto com a sua estrutura actual intacta, e defendendo sempre a qualidade” do serviço público que tem prestado, disse o novo presidente ao PÚBLICO à saída da reunião do CA. E acrescentou que uma das principais preocupações da nova equipa será também “encontrar os meios necessários para compensar a perda de receitas” resultante do corte de 30% na dotação anual do Estado à Fundação Casa da Música. “Isso pode ser feito de várias maneiras, com uma única fonte, ou uma combinação de fontes. Temos de descobrir quais são os caminhos mais viáveis para atingir esse objectivo”, disse o sucessor de José Manuel Dias da Fonseca na presidência da instituição do Porto.

José Alberto Pena do Amaral é vogal da comissão executiva do Conselho de Administração do BPI. Formou-se em Economia no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), em Lisboa (1978), e iniciou a sua carreira como jornalista – trabalhou no Diário de Notícias (1975-80) e foi depois chefe da delegação da agência portuguesa de notícias, então designada ANOP, em Bruxelas, onde trabalhou também como correspondente de outros órgãos de informação portugueses e de outros países.

Entre 1983-85, foi chefe do gabinete do Ministro das Finanças e do Plano, Hernâni Lopes, e integrou a delegação portuguesa que negociou a adesão à Comunidade Europeia. Nas duas décadas seguintes, foi consultor para os assuntos económicos dos Presidentes Mário Soares e Jorge Sampaio. Tornou-se depois administrador do BPI.

Com Manuel Carvalho