Portugal procura a permanência na casa do inimigo
Se conseguir ganhar pontos ao Japão, a selecção nacional partirá para as duas últimas etapas com a manutenção no Circuito Mundial praticamente assegurada
A antepenúltima etapa do Circuito Mundial de sevens é, provavelmente, a mais importante para a selecção nacional na temporada 2014-15. Uma semana depois de registar o pior resultado da época em Hong Kong, Portugal voltará a ter em Tóquio os mesmos adversários na fase de grupo, mas com o principal rival (Japão) a jogar em casa, a formação portuguesa terá que impedir que os nipónicos aproximem-se, para gerir sem sobressaltos as duas últimas etapas.
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A antepenúltima etapa do Circuito Mundial de sevens é, provavelmente, a mais importante para a selecção nacional na temporada 2014-15. Uma semana depois de registar o pior resultado da época em Hong Kong, Portugal voltará a ter em Tóquio os mesmos adversários na fase de grupo, mas com o principal rival (Japão) a jogar em casa, a formação portuguesa terá que impedir que os nipónicos aproximem-se, para gerir sem sobressaltos as duas últimas etapas.
A época de Portugal no Circuito Mundial está longe de ser brilhante e pela primeira vez desde que é equipa residente, a selecção nacional não conseguiu um lugar entre os oito primeiros nas primeiras seis etapas, mas as debilidades do Japão têm permitido que a formação portuguesa realize uma época tranquila – os nipónicos apenas na ronda anterior não foram últimos.
Porém, a três etapas do fim, Portugal ainda não pode dar-se como completamente tranquilo e para conseguir em Glasgow e Londres, palcos das duas últimas rondas, fazer descansar alguns dos atletas mais desgastados para em Junho atacar a fase de apuramento para os Jogos Olímpicos, é quase obrigatório sair de Tóquio com a vantagem para o Japão, que é actualmente de 15 pontos, dilatada.
Na sétima etapa que arranca na madrugada deste sábado, Portugal terá na fase de grupos os mesmos obstáculos de Hong Kong – Nova Zelândia Austrália e Hong Kong -, o que torna a primeira presença na Cup em 2014-15 um objectivo muito complicado.
Sem Adérito Esteves, que se lesionou no ombro há uma semana no duelo contra os All Blacks (o único que Portugal não perdeu), foi chamado Francisco Sousa, do Cascais, que durante Fevereiro e Março foi utilizado no XV e ainda não se estreou na selecção de sevens.