Marítimo voltou a superar o FC Porto e o prémio é a final da Taça da Liga
O clube verde-rubro fez história e vai estrear-se no jogo decisivo da prova. Para o portuense, adensou-se ?o problema recente na Madeira: soma quatro derrotas e um empate nos últimos cinco jogos.
A equipa treinada por Ivo Vieira esteve em desvantagem nesta meia-final, mas não baixou os braços nem perdeu a cabeça e conseguiu a reviravolta ainda antes do intervalo. Na segunda parte, perante um FC Porto sem soluções — e que desperdiçou uma vantagem pela segunda vez seguida na Madeira —, os verde-rubros refrearam a atitude ofensiva e controlaram sem problema os danos que os “dragões” tentaram, mas não conseguiram, criar.
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A equipa treinada por Ivo Vieira esteve em desvantagem nesta meia-final, mas não baixou os braços nem perdeu a cabeça e conseguiu a reviravolta ainda antes do intervalo. Na segunda parte, perante um FC Porto sem soluções — e que desperdiçou uma vantagem pela segunda vez seguida na Madeira —, os verde-rubros refrearam a atitude ofensiva e controlaram sem problema os danos que os “dragões” tentaram, mas não conseguiram, criar.
Depois de ter vencido o Campeonato de Portugal em 1925-26, o Marítimo esteve em mais duas outras finais de grande relevância, ambas perdidas, na Taça de Portugal (1994-95 e 2000-01).
Precipitados e várias vezes superados nos duelos individuais, os portistas voltaram a fazer um jogo abaixo das suas capacidades, com um rendimento colectivo fraco. O resultado foi a manutenção de um ciclo muito negativo na Madeira: nas cinco últimas deslocações à ilha, somaram quatro derrotas e um empate.
O Marítimo mostrou a sua vontade desde o início, ao instalar-se no meio-campo do adversário nos primeiros minutos. O trio do meio-campo central (Danilo Pereira, Bruno Gallo e Alex Soares) foi uma força no jogo todo e os alas Xavier e Edgar Costa atacaram e defenderam. O FC Porto equilibrou através da visão de jogo de Óliver e da velocidade e técnica de Hernâni na esquerda.
A primeira grande oportunidade pertenceu aos locais, com Marega a obrigar Helton a uma defesa atenta (12’). Hernâni, de primeira, respondeu aos 15’.
O FC Porto inaugurou o marcador num pontapé fulminante de Evandro após um canto (32’). Mas não conseguiu segurar a vantagem mais do que cinco minutos. Bruno Gallo, o autor do golo da vitória do Marítimo sobre o FC Porto no campeonato, empatou de penálti depois de Ricardo chocar com Xavier. Em cima do intervalo, Marega fez o 2-1 que se manteve até ao fim, ao cabecear sozinho na área, após um desvio de Raúl Silva na sequ-ência de um canto.
Lopetegui acabou o jogo com três defesas e dois pontas-de-lança, lançou Tello e Brahimi, mas, sem ligação entre os sectores, a desinspiração tomou conta do jogo do FC Porto, que teve apenas uma ocasião séria para evitar a derrota (Aboubakar, aos 83’). A festa foi do Marítimo.