Português é o melhor jovem investigador na área da esquizofrenia

Tiago Reis Marques foi premiado outra vez aos 38 anos. Trabalha em Londres, no Instituto de Psiquiatria do Kings College

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Tiago Reis Marques começou a sua formação em Coimbra José Fernandes

Trata-se da primeira vez que um português vence este galardão, criado para distinguir jovens investigadores que desenvolvem trabalhos de investigação básica ou clínica na área da esquizofrenia e também estimular o desenvolvimento de carreiras científicas focadas nesta doença psiquiátrica.
A investigação premiada de Tiago Reis Marques tenta perceber “de que forma o stress provoca alterações cerebrais na conectividade cerebral e a relação que isso tem com a resposta terapêutica”, explicou o investigador numa nota de imprensa.
Com 38 anos, Tiago Reis Marques desenvolve a sua actividade no Instituto de Psiquiatria do Kings College, em Londres, onde também lecciona. Tem-se dedicado à procura de novos alvos terapêuticos, procurando perceber como e onde poderão actuar novos medicamentos para o tratamento das doenças psiquiátricas.
Este prémio é “um reconhecimento perante o trabalho que a equipa com quem trabalho tem vindo a desenvolver na compreensão das doenças psiquiátricas”, refere. “Pessoalmente, é um importante estímulo para que continue a desenvolver em paralelo uma carreira enquanto médico e investigador”.
O foco da investigação de Tiago Reis Marques é a utilização de dados de neuroimagem, como a ressonância magnética, para a compreensão das doenças psiquiátricas. Recentemente, o cientista participou num estudo conduzido pelo Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociências do King’s College que concluiu que o consumo de cannabis em doses diárias e muito fortes aumenta cinco vezes o risco de psicose.
De acordo com esta investigação, um em cada quatro novos casos de psicose deve-se à ingestão diária de cannabis de “alta potência”. 
Numa entrevista ao PÚBLICO em 2012, Tiago Reis Marques explicou como as novas técnicas de imagiologia permitiam visualizar as ligações nervosas no cérebro humano e indicar o caminho para o desenvolvimento de um teste de prognóstico clínico em caso de surto psicótico. O investigador iniciou a sua formação na Universidade de Coimbra, tendo já recebido vários prémios antes deste. 

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Trata-se da primeira vez que um português vence este galardão, criado para distinguir jovens investigadores que desenvolvem trabalhos de investigação básica ou clínica na área da esquizofrenia e também estimular o desenvolvimento de carreiras científicas focadas nesta doença psiquiátrica.
A investigação premiada de Tiago Reis Marques tenta perceber “de que forma o stress provoca alterações cerebrais na conectividade cerebral e a relação que isso tem com a resposta terapêutica”, explicou o investigador numa nota de imprensa.
Com 38 anos, Tiago Reis Marques desenvolve a sua actividade no Instituto de Psiquiatria do Kings College, em Londres, onde também lecciona. Tem-se dedicado à procura de novos alvos terapêuticos, procurando perceber como e onde poderão actuar novos medicamentos para o tratamento das doenças psiquiátricas.
Este prémio é “um reconhecimento perante o trabalho que a equipa com quem trabalho tem vindo a desenvolver na compreensão das doenças psiquiátricas”, refere. “Pessoalmente, é um importante estímulo para que continue a desenvolver em paralelo uma carreira enquanto médico e investigador”.
O foco da investigação de Tiago Reis Marques é a utilização de dados de neuroimagem, como a ressonância magnética, para a compreensão das doenças psiquiátricas. Recentemente, o cientista participou num estudo conduzido pelo Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociências do King’s College que concluiu que o consumo de cannabis em doses diárias e muito fortes aumenta cinco vezes o risco de psicose.
De acordo com esta investigação, um em cada quatro novos casos de psicose deve-se à ingestão diária de cannabis de “alta potência”. 
Numa entrevista ao PÚBLICO em 2012, Tiago Reis Marques explicou como as novas técnicas de imagiologia permitiam visualizar as ligações nervosas no cérebro humano e indicar o caminho para o desenvolvimento de um teste de prognóstico clínico em caso de surto psicótico. O investigador iniciou a sua formação na Universidade de Coimbra, tendo já recebido vários prémios antes deste.