Dez exemplos recolhidos pela OCDE

África do Sul
A Netcare, uma companhia privada que detinha o Hospital Augustine, foi condenada pelo transplante ilegal de rins de cidadãos oriundos do Brasil, de Israel e da Roménia entre Junho de 2001 e Novembro de 2003.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

África do Sul
A Netcare, uma companhia privada que detinha o Hospital Augustine, foi condenada pelo transplante ilegal de rins de cidadãos oriundos do Brasil, de Israel e da Roménia entre Junho de 2001 e Novembro de 2003.

Turquia
Entre 2001 e 2004, pelo menos 18 pessoas foram transportadas para a Turquia, onde um rim lhes foi removido. Cinco pessoas foram condenadas. O alegado líder da rede foi detido na Ucrânia e extraditado para o país de origem, Israel.

Kosovo
Um cirurgião turco foi acusado de fazer pelo menos 11 transplantes ilegais numa clínica privada. Três outras pessoas foram acusadas de terem colaborado com um mediador sediado em Israel. O médico foi condenado em 2011 a uma pena de prisão, mas encontra-se em fuga.

Bulgária
O Hospital Universitário de Santa Ekaterina terá sido usado para pelo menos 10 transplantes ilegais, entre 2004 e 2006. As vítimas eram russos e georgianos e os “clientes” sobretudo israelitas. O processo foi arquivado pela dificuldade em obter prova, já que os principais intervenientes estavam fora.

Turquia
Três búlgaros terão recrutado nove conterrâneos para vender os respectivos rins numa clínica turca. Acusados em 2005, foram condenados a penas de prisão entre os dois anos e meio e os quatro anos.

Ucrânia
Dois homens foram acusados de recrutar vítimas em Israel e de as ter acompanhado a uma clínica ucraniana. Eram pessoas com défice cognitivo ou doença mental. Foram condenados em 2007 por tráfico de pessoas para remoção de órgãos e outros crimes.

Ucrânia
Um centro de transplante, em Donetsk, também na Ucrânia, foi usado para fazer transplantes ilegais entre dadores e receptores de Israel. Duas pessoas, uma da Ucrânia e outra de Israel, foram acusadas. Uma foi condenada a multa e outra amnistiada e extraditada para o seu país de origem.

Kosovo
Os pacientes iam do Canadá, Alemanha, Israel, Polónia, Estados Unidos e de outros países. As vítimas, essas iam da Bielorrússia, Israel, Cazaquistão, Moldávia, Turquia, Rússia, Ucrânia. Os cirurgiões, um turco e outro kosovar, actuavam numa clinica privada, na Pristina. O caso remonta a 2008 e pelo menos 24 pessoas terão ficado sem um órgão. Foram a julgamento sete réus.

Azerbaijão
 O Centro Médico da Universidade internacional do Azerbaijão terá sido palco de transplantes ilegais em 2009. As vítimas seriam ucranianas e os pacientes de França, Estados Unidos e Israel. O Governo suspendeu a licença do centro.

Múltiplo
Os factos remontam a 2009/2010 e somam mais de cem vítimas. As operações foram feitas no Azerbaijão e na Ucrânia. As vítimas vinham, sobretudo, do Azerbaijão, da Bielorrússia, da Moldávia e da Rússia. Seis pessoas foram acusadas pelas autoridades ucranianas, incluindo três médicos.