Uma ameaça que vem do Iémen
Ainda nem três meses passaram, e eis-nos regressados ao Charlie Hebdo: não por via do jornal satírico, mas da fonte dos atentados que espalharam o terror em Paris, naquele dia 7 de Janeiro de 2015. O Iémen, precisamente. Foi o ramo da Al-Qaeda ali instalado que inspirou o massacre levado a cabo pelos irmãos Kouachi e é agora esse mesmo grupo terrorista que disputa o território iemenita ao Governo de Abdu Mansour Hadi, cada vez com menos poder, e aos radicais xiitas do grupo Ansarruallah, conhecidos como huthis. A situação do país, caótica devido à rápida progressão dos rebeldes, pode levar no curto prazo a um enfrentamento indirecto da Arábia Saudita (apoiante do Governo de Hadi) e do Irão (que apoia os radicais huthis). Se o Governo de Hadi cair e o Iémen ficar à mercê dos dois ramos rivais do radicalismo terrorista, teremos pela frente um conflito regional que pode atear nova guerra. Uma ameaça que o mundo não pode ignorar.
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Ainda nem três meses passaram, e eis-nos regressados ao Charlie Hebdo: não por via do jornal satírico, mas da fonte dos atentados que espalharam o terror em Paris, naquele dia 7 de Janeiro de 2015. O Iémen, precisamente. Foi o ramo da Al-Qaeda ali instalado que inspirou o massacre levado a cabo pelos irmãos Kouachi e é agora esse mesmo grupo terrorista que disputa o território iemenita ao Governo de Abdu Mansour Hadi, cada vez com menos poder, e aos radicais xiitas do grupo Ansarruallah, conhecidos como huthis. A situação do país, caótica devido à rápida progressão dos rebeldes, pode levar no curto prazo a um enfrentamento indirecto da Arábia Saudita (apoiante do Governo de Hadi) e do Irão (que apoia os radicais huthis). Se o Governo de Hadi cair e o Iémen ficar à mercê dos dois ramos rivais do radicalismo terrorista, teremos pela frente um conflito regional que pode atear nova guerra. Uma ameaça que o mundo não pode ignorar.