Governo vai pedir regime fiscal especial para porto da Praia da Vitória à UE

Passos procura alternativa à saida dos EUA das Lajes

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Passos Coelho disse que, como primeiro-ministro, vai tentar "no palco europeu, encontrar todos os mecanismos, mesmo de natureza tributária, que possam ajudar a que uma vocação económica prática que possa nascer em torno do porto da Praia da Vitória e da ilha Terceira possa projectar para o futuro um investimento sustentável".

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Passos Coelho disse que, como primeiro-ministro, vai tentar "no palco europeu, encontrar todos os mecanismos, mesmo de natureza tributária, que possam ajudar a que uma vocação económica prática que possa nascer em torno do porto da Praia da Vitória e da ilha Terceira possa projectar para o futuro um investimento sustentável".

O líder do PSD considerou que é necessária uma "uma resposta diferente e nova perante um problema que também é novo e diferente" e deixou um apelo para que se faça um debate na região autónoma em torno desta matéria.

"O essencial não é reclamar um tratamento fiscal diferenciado, é saber em torno de quê", afirmou, dizendo que essa definição de prioridades cabe, "evidentemente", ao Governo Regional e ao Governo da República, mas também aos parceiros sociais, a todos os partidos e aos investidores privados, a quem pediu para darem os seus contributos e fazerem essa reflexão.

Passos Coelho disse que o país, ao longo de muitos anos, beneficiou da situação geoestratégica dos Açores para afirmar a sua posição no atlântico e no mundo e que a região autónoma continuará a ter um papel importante a este nível, no contexto do previsível alargamento da plataforma continental portuguesa.

Perante o anunciado corte do contingente dos EUA nas Lajes, Passos Coelho sublinhou ser preciso encontrar formas de mitigar o efeito dessa decisão norte-americana no curto e médio prazo e enfatizou a cooperação que tem havido entre os governos nacional e regional (socialista), dizendo que ela tem de ser mantida, porque todos ganharão com isso.