A história animada do simpático elefante de circo que tinha orelhas tão grandes que lhe permitiam voar está a ser reescrita por Ehren Kruger (Transformers), que irá acrescentar ao enredo original – que apenas deu uma hora de duração ao filme então realizado por Bem Sharpsteen – uma família associada ao imaginário circense. “Será um grande mundo!”, limitou-se a dizer Sean Bailey sobre a nova adaptação, que casará a animação digital com actores de carne e osso, mas cujo elenco estará ainda por decidir, já que a produção está ainda em fase embrionária – não é avançada, sequer, nenhuma data para a estreia.
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A história animada do simpático elefante de circo que tinha orelhas tão grandes que lhe permitiam voar está a ser reescrita por Ehren Kruger (Transformers), que irá acrescentar ao enredo original – que apenas deu uma hora de duração ao filme então realizado por Bem Sharpsteen – uma família associada ao imaginário circense. “Será um grande mundo!”, limitou-se a dizer Sean Bailey sobre a nova adaptação, que casará a animação digital com actores de carne e osso, mas cujo elenco estará ainda por decidir, já que a produção está ainda em fase embrionária – não é avançada, sequer, nenhuma data para a estreia.
Tim Burton, de quem recentemente pudemos ver Olhos Grandes, e que é conhecido pelas suas histórias fantásticas excêntricas e pela estética visual gótica, já trabalhou com a Disney assinando a readaptação ao grande ecrã de Alice no País das Maravilhas (2010), com Mia Wasikowska ao lado dos seus inseparáveis Johnny Depp e Helena Bonham-Carter. O filme transformou-se num dos grandes êxitos de bilheteira da produtora, tendo rendido próximo de mil milhões de dólares (cerca de 950 milhões de euros). Burton produzira já também para a Disney James e o Pêssego Gigante (Henry Selick, 1996).
Com este remake de Dumbo, a Disney dá igualmente seguimento à estratégia de recorrer ao seu património fílmico e aos clássicos de Hollywood, depois de experiências como aquela que no último fim-de-semana chegou aos grandes ecrãs norte-americanos, e ontem se estreou nos cinemas portugueses, Cinderella, com realização de Kenneth Branagh, e com Lily James e Cate Blanchet nos principais papéis. E como Maléfica (Robert Stromberg, 2014), adaptação de A Bela Adormecida, com Angelina Jolie no papel da velha feiticeira, ou o anterior Oz: O Grande e Poderoso (Sam Raimi, 2013), uma prequela d’O Feiticeiro de Oz (1939).
E a saga da adaptação de clássicos da animação com actores e imagem real vai continuar, estando já em produção O Livro da Selva (Jon Favreau, 2016) e A Bela e o Monstro (Bill Condom, 2017). Além de que, segundo anuncia a Variety, o próprio Tim Burton está já também a produzir a sequela do seu Alice, Through the Looking Glass, com realização de James Bobin e lançamento mundial anunciado para o Verão de 2016.