Um discurso para consumo interno

O Governo grego continua a difícil tarefa de ter de governar ao arrepio de muitas das suas promessas eleitorais. Alexis Tsipras e a sua equipa continuam a deitar mão a todos truques de semântica para tentar não perder o apoio do eleitorado. A troika que tinha sido baptizada de “as instituições” agora já foi rebaptizada de o “grupo de Bruxelas”. E enquanto Varoufakis arranca para dois meses de intensas negociações com a troika, o Parlamento grego prepara-se para abrir uma nova frente de batalha contra os alemães. Alexis Tsipras retoma outra das promessas eleitorais ao insistir que a Grécia seja compensada pela Alemanha pelos crimes nazis. A Grécia recorre à Conferência Internacional de Paris de 1946 e o Governo de Berlim “puxa” pelo acordo bilateral assinado em 1960 que “apagou” essa dívida. Independentemente de ter ou não razão, o Governo do Syriza precisa de novas bandeiras para disfarçar os cofres vazios e a maior dependência dos credores.

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O Governo grego continua a difícil tarefa de ter de governar ao arrepio de muitas das suas promessas eleitorais. Alexis Tsipras e a sua equipa continuam a deitar mão a todos truques de semântica para tentar não perder o apoio do eleitorado. A troika que tinha sido baptizada de “as instituições” agora já foi rebaptizada de o “grupo de Bruxelas”. E enquanto Varoufakis arranca para dois meses de intensas negociações com a troika, o Parlamento grego prepara-se para abrir uma nova frente de batalha contra os alemães. Alexis Tsipras retoma outra das promessas eleitorais ao insistir que a Grécia seja compensada pela Alemanha pelos crimes nazis. A Grécia recorre à Conferência Internacional de Paris de 1946 e o Governo de Berlim “puxa” pelo acordo bilateral assinado em 1960 que “apagou” essa dívida. Independentemente de ter ou não razão, o Governo do Syriza precisa de novas bandeiras para disfarçar os cofres vazios e a maior dependência dos credores.