Sexta-feira 13 vale um milhão de euros à economia de Montalegre

Festa de rua atrai milhares de visitantes ao concelho que esta sexta-feira celebra mais uma noite de bruxas.

Foto
Há vários anos que Montalegre vem apostando nas tradições ligadas ao sobrenatural MANUEL ROBERTO

Desde 2002, que a Câmara de Montalegre, no distrito de Vila Real, festeja as sextas-feiras 13, iniciativa que já faz parte do calendário cultural da região e se tornou numa das maiores festas de rua do país.

"As sextas 13 representam atractividade. É oxigénio para as nossas atividades económicas. É importante para a restauração, para a hotelaria, bares e para toda a gente que se instala pelas ruas da terra a vender os seus produtos", afirmou esta terça-feira à agência Lusa o presidente do município, Orlando Alves.

À festa das bruxas, demónios, figuras do além ou duendes aderiram cerca de 30 restaurantes, a maioria dos quais tem já a lotação esgotada para o dia 13 de março. O autarca salientou que o figurino das sextas 13 "já está montado" e "bem oleado".

A festa arranca às 13h13 com a feira dos Sabores e animação de rua. O ponto alto é o espectáculo no castelo, A vingança do Deus Larouco, protagonizado pelo grupo Wee, e que, segundo Orlando Alves, representa a "grande disputa entre o bem e o mal e a desmistificação do oculto".

A tradicional queimada do padre António Fontes, que continua a ser a figura central desta festa e a quem cabe a tarefa de preparar este licor feito à base de aguardente, limão, maçã, canela e açúcar, vai ajudar a esconjurar os males.

A organização prevê que sejam preparados cerca de "mil litros de queimada" para distribuir pelos milhares de visitantes que se esperam nessa noite em Montalegre. Depois a festa prolonga-se pela noite fora, com a atuação de um grupo musical também na praça do município, para "descongestionar" a zona do castelo.

Orlando Alves referiu que o orçamento previsto pelo município para as três sextas 13 do ano é de 300 mil euros.
Em 2015, já se assinalou a sexta 13 de fevereiro e a terceira decorre em novembro.

Aproveitando estes dias, a câmara vizinha de Chaves lançou o evento "Aquae Vitae" que irá decorrer em todos os sábados, dias 14, e que tem como objetivo dinamizar a cidade e o concelho. A ideia é, também, oferecer animação a quem passa pela cidade nesses fins de semana. Neste sábado decorre a iniciativa Aquae Vitae - Cidade Romana, que arranca a meio da tarde com um passeio pela Civitas, seguido da oficina "Danças dos Povos".

À noite realiza-se o festim "Queima e Renasce", o espetáculo com o bruxo Queiman e Andrea Pousa e o desfile galaico-romano, que será aberto a toda a população. Quem quiser vestir-se à época poderá alugar gratuitamente trajes no Arquivo Municipal de Chaves. A iniciativa é promovida pelo município de Chaves, em parceria com a Associação Projeto Enraizarte.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Desde 2002, que a Câmara de Montalegre, no distrito de Vila Real, festeja as sextas-feiras 13, iniciativa que já faz parte do calendário cultural da região e se tornou numa das maiores festas de rua do país.

"As sextas 13 representam atractividade. É oxigénio para as nossas atividades económicas. É importante para a restauração, para a hotelaria, bares e para toda a gente que se instala pelas ruas da terra a vender os seus produtos", afirmou esta terça-feira à agência Lusa o presidente do município, Orlando Alves.

À festa das bruxas, demónios, figuras do além ou duendes aderiram cerca de 30 restaurantes, a maioria dos quais tem já a lotação esgotada para o dia 13 de março. O autarca salientou que o figurino das sextas 13 "já está montado" e "bem oleado".

A festa arranca às 13h13 com a feira dos Sabores e animação de rua. O ponto alto é o espectáculo no castelo, A vingança do Deus Larouco, protagonizado pelo grupo Wee, e que, segundo Orlando Alves, representa a "grande disputa entre o bem e o mal e a desmistificação do oculto".

A tradicional queimada do padre António Fontes, que continua a ser a figura central desta festa e a quem cabe a tarefa de preparar este licor feito à base de aguardente, limão, maçã, canela e açúcar, vai ajudar a esconjurar os males.

A organização prevê que sejam preparados cerca de "mil litros de queimada" para distribuir pelos milhares de visitantes que se esperam nessa noite em Montalegre. Depois a festa prolonga-se pela noite fora, com a atuação de um grupo musical também na praça do município, para "descongestionar" a zona do castelo.

Orlando Alves referiu que o orçamento previsto pelo município para as três sextas 13 do ano é de 300 mil euros.
Em 2015, já se assinalou a sexta 13 de fevereiro e a terceira decorre em novembro.

Aproveitando estes dias, a câmara vizinha de Chaves lançou o evento "Aquae Vitae" que irá decorrer em todos os sábados, dias 14, e que tem como objetivo dinamizar a cidade e o concelho. A ideia é, também, oferecer animação a quem passa pela cidade nesses fins de semana. Neste sábado decorre a iniciativa Aquae Vitae - Cidade Romana, que arranca a meio da tarde com um passeio pela Civitas, seguido da oficina "Danças dos Povos".

À noite realiza-se o festim "Queima e Renasce", o espetáculo com o bruxo Queiman e Andrea Pousa e o desfile galaico-romano, que será aberto a toda a população. Quem quiser vestir-se à época poderá alugar gratuitamente trajes no Arquivo Municipal de Chaves. A iniciativa é promovida pelo município de Chaves, em parceria com a Associação Projeto Enraizarte.