Ninguém esconde que a fragilização de Passos Coelho acontece no momento em que há conversações para a coligação pré-eleitoral, mas a ordem é contenção. Sobretudo não mostrar incómodo sobre a situação até porque lembram centristas a mesma atitude teve o PSD com o caso dos submarinos que atingiu o líder do CDS.
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Ninguém esconde que a fragilização de Passos Coelho acontece no momento em que há conversações para a coligação pré-eleitoral, mas a ordem é contenção. Sobretudo não mostrar incómodo sobre a situação até porque lembram centristas a mesma atitude teve o PSD com o caso dos submarinos que atingiu o líder do CDS.
A contenção impera sobre o caso das dívidas à Segurança Social mas também nas opiniões sobre coligação por causa das eleições na Madeira em que os dois partidos concorrem em separado. Mesmo quando o primeiro-ministro admitiu um bloco central, em entrevista ao Expresso, na passada semana, o CDS desvaloriza. Pelo menos oficialmente. Mas registou e prova disso mesmo são as declarações de Nuno Melo ao semanário Sol desta sexta-feira ao relativizar um eventual bloco central entre PS e PSD.
Ao mesmo tempo, o vice-presidente do CDS quis dar um sinal de que o partido está preparado para concorrer em listas separadas. No entanto, entre os dirigentes mais próximos de Paulo Portas é cada vez mais forte a convicção de que haverá uma aliança pré-eleitoral com o PSD. Os sociais-democratas também dão nota de que em breve haverá uma decisão. O líder da bancada do PSD, Luís Montenegro, disse acreditar, este sábado, que "não deverá demorar muito" para o desfecho.