PÚBLICO foi o único generalista a subir vendas
Avançados dados da Associação Portuguesa de Controlo de Tiragens entre 2013 e 2014.
Segundo os dados da Associação Portuguesa de Controlo de Tiragens (APCT) avançados esta quinta-feira, o PÚBLICO foi o único título que ganhou em circulação paga em relação ao período homólogo, com uma média de 29.965 exemplares vendidos por dia. Se, por um lado, o diário do grupo Sonae perdeu em banca, recuando 10,9% para 15.875 exemplares diários vendidos, por outro liderou com uma quota de mercado de 45% em 2014, com 8313 assinaturas digitais, uma subida de 94,4% nas vendas online em relação a 2013.
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Segundo os dados da Associação Portuguesa de Controlo de Tiragens (APCT) avançados esta quinta-feira, o PÚBLICO foi o único título que ganhou em circulação paga em relação ao período homólogo, com uma média de 29.965 exemplares vendidos por dia. Se, por um lado, o diário do grupo Sonae perdeu em banca, recuando 10,9% para 15.875 exemplares diários vendidos, por outro liderou com uma quota de mercado de 45% em 2014, com 8313 assinaturas digitais, uma subida de 94,4% nas vendas online em relação a 2013.
“Estamos particularmente contentes porque a nossa tendência é de crescimento. Neste momento, o PÚBLICO já tem 17 mil assinantes digitais, muitos dos quais anuais. Estes números mostram que os leitores já reconhecem que vale a pena pagar o jornalismo de qualidade no online”, disse Bárbara Reis, directora do jornal, numa reacção aos dados da APCT.
A análise dos valores permite ainda concluir que, entre PÚBLICO, Jornal de Notícias, Diário de Notícias, i e Correio da Manhã, houve um recuo de cerca de 4,6%, quando comparado 2013 e 2014, quanto aos exemplares de circulação paga, com o mercado a registar uma diminuição de 233.854 para 223.070.
A liderar a lista continua o Correio da Manhã, do grupo Cofina. Apesar de ter registado uma quebra nas vendas de 3,1% em relação a 2013, a menor entre os cinco generalistas, o diário vendeu, em média, mais de 111 mil exemplares diários. Na área digital, o CM cresceu, fechando o ano passado com 231 assinaturas.
Segue-se o Jornal de Notícias, no segundo lugar de vendas, com um recuo de 6,2% na circulação paga, que se fixou em 61.390 exemplares, incluindo as vendas digitais, que, em 2014, foram de 3141 (mais 152%).
O Diário de Notícias sofreu as maiores perdas entre 2013 e 2014 entre os cinco generalistas, com um recuo de 20,5% de variação. O jornal fechou 2014 com 16.335 exemplares vendidos em média por edição, entre eles 1248 da sua versão digital, ou seja, mais 135% do que em 2013.
Depois do DN, o i foi o segundo generalista a registar o maior recuo de 2013 para 2014 (19,1%), com 4118 dos seus exemplares adquiridos, para os quais contribuíram uns escassos 14 produtos digitais.
No campo dos semanários, o Expresso (grupo Impresa) lideraria se as contas à média de vendas digitais fossem feitas com todos os jornais nacionais. O jornal terminou o ano passado com mais de 13 mil assinaturas do seu produto online, mais 76,2% que em 2013. Quando ao total da circulação paga, o Expresso sofreu um ligeiro recuo de 1,8%, fixando os exemplares vendidos em perto de 92 mil.
A revista Sábado (Cofina) conseguiu uma venda média semanal de edições de 54.723, pouco mais de mil online, uma quebra de 9,9% em relação a 2013, enquanto que a Visão (Impresa) atingiu mais de 77 mil exemplares em média durante 2014, o que representou um recuo de 8,2%. Para estes valores, a Visão contou com os seus 4164 subscritores online.