IPO de Lisboa confirma caso de agressão de médica a uma criança

Estalada aconteceu na quarta-feira quando o menino de cinco anos e com um cancro estava a ser preparado para exames médicos.

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O IPO não adiantou as possíveis sanções

A agressão ao menino de cinco anos com um rabdomiossarcoma pélvico (um cancro dos tecidos moles, frequente em idade pediátrica, que afecta músculos, tendões e tecidos) foi avançada pelo Correio da Manhã, que explicou que a agressão aconteceu na manhã de quarta-feira, quando a criança se preparava para realizar vários exames médicos no IPO. Na altura, o doente estaria inquieto, a fazer barulho e pouco colaborante.

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A agressão ao menino de cinco anos com um rabdomiossarcoma pélvico (um cancro dos tecidos moles, frequente em idade pediátrica, que afecta músculos, tendões e tecidos) foi avançada pelo Correio da Manhã, que explicou que a agressão aconteceu na manhã de quarta-feira, quando a criança se preparava para realizar vários exames médicos no IPO. Na altura, o doente estaria inquieto, a fazer barulho e pouco colaborante.

De acordo com o mesmo jornal, a médica pediu desculpa aos pais logo após ter dado o estalo à criança, acrescentando que estava muito nervosa e com muito trabalho. Mas, apesar do pedido de desculpa, os pais decidiram escrever à instituição e ponderam apresentar queixa formal no gabinete do utente daquele hospital.

O IPO, por seu lado, adiantou ainda que “já fez contactos no sentido de apresentar à família da criança a sua posição e oferecer todos os esclarecimentos”. O PÚBLICO questionou o instituto no sentido de perceber quando haverá uma conclusão final sobre este caso e que sanções poderão ser aplicadas à médica, mas na resposta escrita nada foi dito sobre estes pontos.

O caso surge na mesma semana em que a Direcção-Geral de Saúde (DGS) fez saber que registou, entre Janeiro e Outubro de 2014,  um total de 477 casos de violência contra profissionais de saúde no local de trabalho, mais do dobro dos episódios registados em todo o ano de 2013, que se fixaram em 202 casos. Este número tem vindo a aumentar desde 2007, ano em que se somaram 35 relatos.