Nos Brit Awards, os prémios foram para Ed Sheeran e para a monumental queda de Madonna

Cantora norte-americana voou do palco e caiu com estrondo entre os bailarinos na sua primeira actuação em 20 anos nos prémios de música britânicos.

Foto
REUTERS/Toby Melville

Instantes depois de entrar em cena para a sua primeira actuação em 20 anos nos Brit Awards, Madonna fez jus à sua longa e cintilante capa negra e voou literalmente do cimo das escadas instaladas no palco para cair entre os bailarinos que a aguardavam uns degraus abaixo.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Instantes depois de entrar em cena para a sua primeira actuação em 20 anos nos Brit Awards, Madonna fez jus à sua longa e cintilante capa negra e voou literalmente do cimo das escadas instaladas no palco para cair entre os bailarinos que a aguardavam uns degraus abaixo.

A monumental queda de Madonna doeu a todos menos a ela, a incontestável rainha da pop, que do alto dos seus 56 anos não levou muito a recompor-se para conseguir levar até ao fim uma prestação toda ela assente no seu último single, Living for love.

"A rainha da pop mostrou-nos esta noite o que significa 'the show must go on' ['o espectáculo tem de continuar']", apressou-se a twittar a organização dos prémios. "Eu estou bem", assegurou depois Madonna no Instagram, agradecendo aos fãs que se preocuparam e explicando que o problema com a sua “linda capa” Armani é que estava "muito apertada".

Mas vamos aos prémios propriamente ditos, e aí brilharam Ed Sheeran, Sam Smith e Taylor Swift. A jogar em casa, o cantor pop-folk e autor de sucessos planetários como I see fire ou Don’t levou os prémios principais de melhor cantor e melhor álbum britânico do ano, relegando para segundo plano o superfavorito Sam Smith, nomeado num total de cinco categorias e acabado de regressar de Los Angeles como o vencedor incontestado dos Grammy (ganhou quatro). Desta vez, Smith ficou-se por dois galardões — sucesso global e revelação do ano —, mas rapidamente tratou de mostrar que a noite também era dele.

"Desde pequeno que sonho que as pessoas em todo o mundo cantem as minhas canções. Estes prémios mostram que estou no caminho certo." E o sucesso, Sr. Smith, tem algum segredo? "Apenas deixar um homem" e "ficar bêbado", professou o cantor soul de 22 anos que se deu a conhecer ao mundo a cantar para os Disclosure e fez do mundo a sua casa com Stay with me.

A noite dos 35.ºs Brit Awards na O2 Arena de Londres foi aberta pela norte-americana Taylor Swift, que começou por brilhar em palco ao som de Blank space e acabou a celebrar o prémio de melhor artista internacional do ano ao deixar para trás Beyoncé, Lana Del Rey, Sia e St. Vincent. Do lado dos homens e na mesma categoria venceu Pharrell Williams, um dos dois únicos músicos negros entre os vencedores (o outro foi Bruno Mars), à frente de Beck, Hozier, Jack White e John Legend.

Royal Blood (melhor grupo britânico), Paloma Faith (melhor cantora britânica), a dupla Mark Ronson e Bruno Mars (melhor canção britânica, com Uptown Funk), Foo Fighters (melhor grupo internacional) e One Direction (melhor videoclip, naquele que é o único prémio aberto à votação do público) também fizeram a festa.