Três novos medicamentos para tratar esclerose múltipla em Portugal
Os três novos medicamentos para tratar a esclerose múltipla estão a aguardar comparticipação da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) e deverão ser disponibilizados aos doentes ainda este ano.
O terceiro medicamento que, de acordo com Maria José de Sá, "está no Infarmed a aguardar comparticipação, é um anticorpo monoclonal”. O fármaco pertence aos biológicos que são dados no hospital de dia e, por ser distribuído a casos muito graves, tem um custo maior.
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O terceiro medicamento que, de acordo com Maria José de Sá, "está no Infarmed a aguardar comparticipação, é um anticorpo monoclonal”. O fármaco pertence aos biológicos que são dados no hospital de dia e, por ser distribuído a casos muito graves, tem um custo maior.
Os novos medicamentos destinam-se a poucos doentes pelo que, mesmo sem ainda se conhecer o preço dos mesmos, se adianta que o impacto causado aos hospitais que os recebem será pequeno por envolverem “casos seleccionados”.
Na próxima sexta-feira e sábado decorre o Congresso Internacional de Esclerose Múltipla e os tratamentos inovadores são um dos assuntos destacados, tal como a esclerose múltipla pediátrica e os custos da doença na Europa.
Para já, conclui-se que, com os novos tratamentos, "os efeitos colaterais são menores e há um ligeiro aumento da eficácia em termos de redução dos surtos e de impacto no atraso da doença”. Estas terapêuticas pretendem atrasar a progressão da doença, não a sua cura, permitindo que a maior parte dos pacientes tenha uma vida normal, algo conseguido, até agora, em 80% dos casos.