O Moreirense voltou a assustar e o Benfica voltou a reagir
“Encarnados” triunfam em Moreira de Cónegos, depois de terem estado a perder, e aumentam para sete pontos a vantagem em relação a FC Porto.
Tal como acontecera na Luz, a equipa de Miguel Leal apresentou-se perante o campeão nacional com um plano não muito ousado, mas realista, de entregar o domínio de jogo ao Benfica e esperar pela sua oportunidade. Não demorou muito. Logo aos 3’, Alex entra na área “encarnada” e, com dois defesas à sua frente, ainda consegue efectuar um remate, com a bola a falhar a baliza por pouco. O Benfica recompôs-se deste susto inicial e começou a aplicar a sua maior propensão ofensiva, com Pizzi a destacar-se.
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Tal como acontecera na Luz, a equipa de Miguel Leal apresentou-se perante o campeão nacional com um plano não muito ousado, mas realista, de entregar o domínio de jogo ao Benfica e esperar pela sua oportunidade. Não demorou muito. Logo aos 3’, Alex entra na área “encarnada” e, com dois defesas à sua frente, ainda consegue efectuar um remate, com a bola a falhar a baliza por pouco. O Benfica recompôs-se deste susto inicial e começou a aplicar a sua maior propensão ofensiva, com Pizzi a destacar-se.
O extremo reconvertido em médio centro esteve em tudo o que de bom o Benfica fez na primeira parte. Foi dos seus pés, por exemplo, que saiu a jogada que acabaria num remate perigoso de Lima, ao lado da baliza de Marafona, aos 10’, e foi dele o cruzamento que resultou num remate ao poste de Jonas, aos 25’. O médio com nome de avançado argentino também ele próprio tentou o remate, após um vistoso malabarismo, mas a bola saiu um pouco por cima da trave.
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Passada a fase mais intensa do Benfica, o Moreirense regressou ao jogo com estrondo. Aos 35’, uma jogada de contra-ataque construída entre Battaglia e Arsénio vai ter a João Pedro, que aproveita o espaço dado pelos defesas benfiquistas para alvejar a baliza de Artur. A bola ainda raspa no peito de Jardel e acaba por entrar na baliza. Tal como acontecera na Luz, o avançado dos minhotos voltava a marcar, um golo que acabaria por fazer o resultado ao intervalo.
A equipa de Jorge Jesus não tinha outro remédio senão reagir. Entrou para a segunda parte com vontade de anular rapidamente a desvantagem, mas era o Moreirense quem parecia mais confortável na sua missão defensiva. Mas aos 58’ aconteceu o lance que mudou o jogo e não apenas pelo seu resultado imediato. Pizzi marcou o canto e Luisão, bem ao seu estilo, salta mais alto que os defesas adversários e faz, de cabeça, o golo do empate.
Dois minutos depois, André Simões, médio dos minhotos, é expulso por reclamar com o árbitro ainda por causa do pontapé de canto que deu origem ao golo do empate. Jorge Ferreira não gostou do que ouviu e mostrou o vermelho directo ao jogador da casa. Gerou-se depois uma enorme confusão, com ambos os treinadores a serem expulsos. Jorge Jesus e Miguel Leal viram o resto do jogo da bancada. Tal como acontecera no jogo da primeira volta, o Moreirense iria enfrentar a cavalgada final do campeão nacional com menos um e, à semelhança do sucedido na Luz, não conseguiu oferecer grande resistência nestas circunstâncias.
Em superioridade numérica, o Benfica não demorou muito a colocar-se na frente. Aos 65’, após novo canto, Eliseu desferiu um remate enrolado à entrada da área e marcou o 2-1, num lance com algumas culpas para o guarda-redes Marafona. Aos 68’, novo lance polémico, com Danielson a cair na área benfiquista numa disputa de bola com o lateral esquerdo do Benfica. Pareceu haver contacto, mas Jorge Ferreira mandou seguir.
Os “encarnados” ganharam outra tranquilidade no marcador aos 73’, com Jonas a ter uma concretização fácil em cima da linha de baliza, após cruzamento de Salvio. Estava mais que confirmada mais uma vitória sofrida do Benfica nesta temporada e a garantia de tranquilidade na liderança por mais algum tempo.