Será que à terceira é de vez na Grécia?
A Grécia recebeu um ultimato até sexta-feira para que o novo Governo do Syriza apresentasse um pedido de extensão do programa de resgate. E o que a Europa ofereceu a Tsipras foi o mesmo que tinha oferecido a Samaras: mais seis meses de resgate, mais austeridade e uma promessa vaga de alguma flexibilidade. Sem desviar um milímetro da cartilha alemã. A Grécia já respondeu e veio dizer que vai apresentar um pedido de extensão do empréstimo, e não um pedido de extensão do programa. Isto é o que se chama uma conversa de surdos. A Grécia e a zona euro ainda nem sequer se entenderam sobre o ponto de partida para as negociações. Se calhar em vez de perderem mais tempo em reuniões do Eurogrupo, o assunto deveria ser remetido para o Conselho Europeu. Já não estamos num terreno de trabalhos técnicos, mas sim de opções políticas de fundo que podem condicionar, e de que maneira, todo o projecto europeu.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A Grécia recebeu um ultimato até sexta-feira para que o novo Governo do Syriza apresentasse um pedido de extensão do programa de resgate. E o que a Europa ofereceu a Tsipras foi o mesmo que tinha oferecido a Samaras: mais seis meses de resgate, mais austeridade e uma promessa vaga de alguma flexibilidade. Sem desviar um milímetro da cartilha alemã. A Grécia já respondeu e veio dizer que vai apresentar um pedido de extensão do empréstimo, e não um pedido de extensão do programa. Isto é o que se chama uma conversa de surdos. A Grécia e a zona euro ainda nem sequer se entenderam sobre o ponto de partida para as negociações. Se calhar em vez de perderem mais tempo em reuniões do Eurogrupo, o assunto deveria ser remetido para o Conselho Europeu. Já não estamos num terreno de trabalhos técnicos, mas sim de opções políticas de fundo que podem condicionar, e de que maneira, todo o projecto europeu.