FC Porto arranca empate promissor em Basileia
“Dragões” estiveram em desvantagem durante um longo período, mas conseguiram manter-se invencíveis na actual edição da Liga dos Campeões (1-1).
Eficácia é um substantivo que esteve de mãos dadas com este encontro. O clube orientado pelo antigo internacional português Paulo Sousa marcou no único remate que fez em todo o jogo, num lance muito bem conseguido pelo paraguaio Derlis González, jogador que já pertenceu ao Benfica. O FC Porto, que nesta temporada só teve menos posse de bola do que o adversário uma vez (contra o Sporting de Braga, na Taça da Liga, quando esteve em inferioridade numérica muito tempo), controlou o jogo, mas não foi tão eficiente, com Tello e Jackson Martínez a falharem uma oportunidade clara cada um na segunda parte, antes de Danilo empatar o marcador na conversão de uma grande penalidade. No entanto, os “dragões” poderiam ter tido uma ocasião de ouro para igualar mais cedo se o árbitro inglês Mark Clattenburg tivesse visto um agarrão do experiente Walter Samuel a Jackson na área na primeira metade.
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Eficácia é um substantivo que esteve de mãos dadas com este encontro. O clube orientado pelo antigo internacional português Paulo Sousa marcou no único remate que fez em todo o jogo, num lance muito bem conseguido pelo paraguaio Derlis González, jogador que já pertenceu ao Benfica. O FC Porto, que nesta temporada só teve menos posse de bola do que o adversário uma vez (contra o Sporting de Braga, na Taça da Liga, quando esteve em inferioridade numérica muito tempo), controlou o jogo, mas não foi tão eficiente, com Tello e Jackson Martínez a falharem uma oportunidade clara cada um na segunda parte, antes de Danilo empatar o marcador na conversão de uma grande penalidade. No entanto, os “dragões” poderiam ter tido uma ocasião de ouro para igualar mais cedo se o árbitro inglês Mark Clattenburg tivesse visto um agarrão do experiente Walter Samuel a Jackson na área na primeira metade.
De qualquer modo, colocaram-se em boa posição para atingir os quartos-de-final da prova, uma fase da qual estão ausentes desde 2008-09. O FC Porto conseguiu concluir com sucesso cinco das sete eliminatórias europeias anteriores em que, como visitante, empatou com golos na primeira mão. Só contra os “gigantes” Bayern Munique e Manchester United não confirmou a suposta vantagem teórica do primeiro jogo.
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Os 90 minutos serviram para perceber que o FC Porto parece ter a melhor equipa, mas também para se ver a falta de objectividade que várias vezes mina a sua estratégia, nesta ocasião maximizada pela desinspiração de Brahimi e pelos inúmeros passes falhados de Casemiro. Tirou a bola ao adversário, mas isso de nada lhe adiantou aos 11’. O Basileia foi rápido a produzir efeitos: Fabian Frei meteu bem uma bola nas costas da defesa portista e Derlis González fez um golo de grande qualidade, aguentando a pressão de Alex Sandro antes de bater Fabiano.
Os “azuis e brancos” demoraram a reagir ao golo e viveram o seu pior período no jogo, mas nada que voltasse a fazer rondar o perigo para a sua baliza. O Basileia, bem organizado a defender, estava satisfeito com a maneira como o jogo decorria. Casemiro, apesar dos erros no passe, era o jogador mais rematador do FC Porto (nos lances de bola parada) e isso, para uma equipa que joga contra Jackson, é sempre uma boa notícia.
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Um acontecimento que terá contribuído para a falta de ambição do Basileia no ataque — além do mérito portista — foi a saída, aos 25’, de Derlis González, que se magoou quando fez o 1-0 no St. Jakob-Park. Pouco depois, aconteceu o tal lance entre Jackson e Samuel quando o colombiano tentava alvejar a baliza (31’).
Pela sétima vez nos nove jogos disputados nesta edição da prova, o FC Porto chegou ao intervalo sem golos. Mas em todos os anteriores, facturou na segunda parte. Neste parecia ter voltado a consegui-lo logo a seguir ao reatamento. Maicon rematou após um canto, o checo Tomás Vaclík fez uma defesa de recurso para a frente e Casemiro, na recarga, colocou a bola dentro da baliza. Só depois de o brasileiro e os colegas terem festejado efusivamente é que o árbitro, que inicialmente validou o lance, o anulou por indicação do fiscal-de-linha. Foi uma boa decisão, porque Marcano, em fora-de-jogo, estava no raio de acção do guarda-redes.
As assistências de Óliver estiveram na origem das ocasiões perdidas de Tello (Vaclík defendeu) e Jackson (apertado por Xhaka, picou por cima do guardião, para fora). O espanhol foi um dos melhores portistas, mas lesionou-se no ombro e teve de sair. Mas o FC Porto encontrou maneira de chegar ao golo: Quaresma solicitou Danilo e o centro deste foi travado pelo braço de Samuel. O lateral-direito não falhou o castigo máximo (79’) e o FC Porto desta vez, 31 anos depois da final perdida da Taça das Taças, saiu mais satisfeito de Basileia. Mas com tudo ainda por decidir.