Bolsa de Atenas a cair 3,83% após falhanço das negociações com Eurogrupo
A queda surge após o ultimato do Eurogrupo, que exige uma extensão do resgate financeiro recusado pelos gregos
Cerca das 8h43 de Lisboa, o EuroStoxx 50, índice que representa as principais empresas da zona euro, estava a cair 1,15% para 3.393,70 pontos, segundo a agência de notícias financeiras Bloomberg.
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Cerca das 8h43 de Lisboa, o EuroStoxx 50, índice que representa as principais empresas da zona euro, estava a cair 1,15% para 3.393,70 pontos, segundo a agência de notícias financeiras Bloomberg.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt estavam em baixa, a recuarem 0,25%, 1,21% e 1,08%, respectivamente, enquanto a de Madrid e a de Milão estavam a perder 1,30% e 1,10%. A Bolsa de Lisboa mantinha a tendência, seguindo o principal índice, o PSI20, a cair 0,22% para 5.325,23 pontos.
A reunião de segunda-feira em Bruxelas dos ministros das Finanças da zona euro terminou mais cedo que o previsto, com o Governo grego a rejeitar uma primeira proposta de compromisso apresentada pelo Eurogrupo, com fonte governamental a considerá-la "absurda" e "inaceitável", já que implicava que a Grécia prolongasse e concluísse o actual programa de assistência financeira.
O Eurogrupo deu um ultimato à Grécia para pedir até sexta-feira uma nova extensão do resgate financeiro, mas os gregos rejeitaram as imposições dos parceiros, apesar de manifestarem confiança num acordo dentro de 48 horas.
O ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, reiterou a vontade em encontrar com os parceiros do euro um acordo que garanta uma "solução honrosa" para todos, mas advertiu que Atenas não aceita um ultimato da União Europeia (UE). "Na história da UE nada de bom surgiu com um ultimato", vincou o ministro, no final da reunião do Eurogrupo, que decorreu na segunda-feira em Bruxelas. Varoufakis falava em conferência de imprensa após a reunião dos ministros das Finanças da zona euro.
O líder do partido Gregos Independentes, parceiro do Syriza no Governo, revelou entretanto no Twitter que o país não vai solicitar um prolongamento do programa de assistência financeira, como proposto pelo Eurogrupo.