Um empate em Paris que soube a vitória para José Mourinho
PSG foi superior ao Chelsea e só por falta de eficácia não venceu. Entre Shakhtar e Bayern houve mais cartões do que remates
Tal como tinha acontecido no ano passado, nos quartos-de-final da Champions, José Mourinho regressou ao local onde fez a estreia nas competições europeias pelo Chelsea, em Setembro de 2004. Em 2014 tinha sido derrotado (3-1) e em 2004 vencera (3-0). Desta vez o desfecho foi um empate, mas para o técnico português teve sabor a vitória: os blues adiantaram-se no marcador na única oportunidade que tiveram, concederam a igualdade e depois resistiram ao PSG, que ameaçou até ao fim a baliza de Courtois.
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Tal como tinha acontecido no ano passado, nos quartos-de-final da Champions, José Mourinho regressou ao local onde fez a estreia nas competições europeias pelo Chelsea, em Setembro de 2004. Em 2014 tinha sido derrotado (3-1) e em 2004 vencera (3-0). Desta vez o desfecho foi um empate, mas para o técnico português teve sabor a vitória: os blues adiantaram-se no marcador na única oportunidade que tiveram, concederam a igualdade e depois resistiram ao PSG, que ameaçou até ao fim a baliza de Courtois.
Após três semanas de ausência, Diego Costa regressou à equipa do Chelsea. Mas o avançado brasileiro esteve longe do seu melhor, tal como José Mourinho tinha avisado que iria acontecer. Não é por isso de admirar que o lance do golo dos londrinos tenha sido construído por... três defesas: Terry fez o cruzamento no lado esquerdo, Cahill na área desviou a bola com um toque de calcanhar e depois Ivanovic surgiu a cabecear para o fundo da baliza de Sirigu (36’). Até aí, o perigo só tinha rondado a baliza oposta. Courtois travou os remates de Matuidi e Ibrahimovic (11’) e brilhou ao desviar um cabeceamento traiçoeiro de Cavani (34’).
Se o PSG já tinha estado por cima no primeiro tempo, essa tendência reforçou-se na segunda parte. O golo do empate para a equipa de Laurent Blanc surgiu logo no início, quando Cavani correspondeu ao cruzamento de Matuidi e, sem oposição no centro da área, cabeceou para o seu sexto golo em sete partidas na Champions nesta temporada. Seguiu-se uma meia hora de sentido único, com o Chelsea a resistir e a segurar o empate. Ibrahimovic e Lavezzi estiveram perto do golo aos 60’, Cavani rematou a centímetros do poste aos 80’ e Ibrahimovic obrigou Courtois a fazer mais uma boa defesa já no período de compensação, mas os blues sobreviveram e, para já, estão em vantagem na eliminatória graças ao golo marcado fora. Tudo vai decidir-se em Stamford Bridge.
“Podíamos ter perdido, portanto não posso deixar de considerar que o resultado é positivo para nós”, admitiu José Mourinho no final do encontro, em declarações reproduzidas pela UEFA. “Não digo que o resultado tenha sido muito bom, porque isso depende do que venha a acontecer na segunda mão, mas claro que é um resultado positivo contra uma equipa muito boa, recheada de jogadores fantásticos. Foi um jogo difícil”, acrescentou o técnico português.
Em Lviv, que fica praticamente a meio caminho entre Donetsk e Munique, Shakhtar e Bayern anularam-se numa partida em que se registaram mais cartões do que remates. A equipa de Pep Guardiola vinha de uma goleada por 8-0 na Bundesliga, mas na Ucrânia esteve longe de deslumbrar: a estatística da UEFA atribuía aos bávaros apenas um remate enquadrado com a baliza. Foi uma noite desinspirada para o Bayern, que ainda viu Xabi Alonso – que cumpriu a partida número 100 na Champions – ser expulso aos 65’, por acumulação de amarelos.