Costa condena declarações de Passos Coelho sobre tratamento da hepatite C
Secretário-geral do PS congratula-se com acordo para aquisição de medicamentos para a hepatite C mas lamenta demora.
Em declarações aos jornalistas, António Costa defendeu que os médicos são “a única entidade” com capacidade para “avaliar a necessidade, adequação e pertinência” de um determinado tratamento. “Não podemos viver numa sociedade de tal forma desumanizada onde o valor da vida seja reduzido à fixação de uma norma orçamental”, afirmou, acrescentando que “numa sociedade decente os políticos não podem querer substituir os clínicos”.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Em declarações aos jornalistas, António Costa defendeu que os médicos são “a única entidade” com capacidade para “avaliar a necessidade, adequação e pertinência” de um determinado tratamento. “Não podemos viver numa sociedade de tal forma desumanizada onde o valor da vida seja reduzido à fixação de uma norma orçamental”, afirmou, acrescentando que “numa sociedade decente os políticos não podem querer substituir os clínicos”.
António Costa foi particularmente crítico do primeiro-ministro, que defendeu na quarta-feira que os Estados devem “fazer tudo o que está ao seu alcance para salvar vidas humanas” mas não a qualquer preço, “custe o que custar”. As declarações de Passos Coelho, acusou o secretário-geral do PS, “são um bom exemplo de declarações que não devem ser feitas”.
Em questões como esta, acrescentou o também presidente da Câmara de Lisboa, “toda a demagogia é absolutamente repugnante”.