Portugal vai exportar conservas e carne de porco para Cuba
Acordo comercial deu luz verde à entrada de produtos alimentares, que se concretiza ainda este mês.
“Ainda este mês, teremos resposta positiva de Cuba para um conjunto de empresas que visitaram o país”, disse, em Berlim, durante uma visita à Fruit Logistica, onde Portugal participa com 44 empresas. O acordo comercial que será assinado pretende “agilizar e acelerar os procedimentos de habilitação de empresas e oportunidades de negócio”, explicou.
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“Ainda este mês, teremos resposta positiva de Cuba para um conjunto de empresas que visitaram o país”, disse, em Berlim, durante uma visita à Fruit Logistica, onde Portugal participa com 44 empresas. O acordo comercial que será assinado pretende “agilizar e acelerar os procedimentos de habilitação de empresas e oportunidades de negócio”, explicou.
Além de Cuba, a secretaria de Estado da Alimentação tem em mãos dezenas de negociações para a entrada de produtos alimentares nacionais em novos mercados. Este ano, Nuno Vieira e Brito espera fechar o dossiê sanitário de vários tipos de fruta para Costa Rica, Peru, Equador ou Colômbia e México.
“Além da América Latina - onde continuamos a negociar e está bem encaminhado na Costa Rica e no Peru - estamos também com abertura em países do extremo Oriente. No Japão, com a cereja, acreditamos ter desenvolvimentos em breve. Na China, temos negociações para a entrada de frutas, desde citrinos, kiwis, uvas. Para a Indonésia estamos em elevado ponto de análise com as pêras e maçãs e, desde 2013, que entregámos dossiers para a Índia de pêra, maçã e citrinos, mas ainda não temos resposta”, disse.
Questionado sobre as consequências do embargo russo, que afectaram cerca de 15 milhões de euros de exportações portuguesas, Nuno Vieira e Brito defendeu que as empresas devem continuar a olhar para a Rússia como um mercado de oportunidades. “Quando o embargo terminar, as empresas continuarão a crescer”, sublinhou.
Sobre as barreiras em Angola, que impôs limites aos volumes de importação de 14 produtos alimentares, o secretário de Estado defendeu que é preciso “procurar mercados alternativos”.
O PÚBLICO viajou a convite da Portugal Fresh