Líderes do partido grego Aurora Dourada vão ser julgados
Processo envolve 72 pessoas, na maioria membros da Aurora Dourada, acusadas de “participação em organização criminosa”.
A acusação principal é a “participação em organização criminosa”, mas também serão julgados por tentativa de assassínio, posse de armas e violência racista. A investigação começou há 15 meses, depois do músico anti-fascista Pavlos Fyssas ter sido assassinado na rua por um apoiante da Aurora Dourada, em Setembro de 2013.
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A acusação principal é a “participação em organização criminosa”, mas também serão julgados por tentativa de assassínio, posse de armas e violência racista. A investigação começou há 15 meses, depois do músico anti-fascista Pavlos Fyssas ter sido assassinado na rua por um apoiante da Aurora Dourada, em Setembro de 2013.
A data do julgamento ainda não foi marcada, mas deverá ocorrer antes de Maio, que é quando chega ao fim a detenção provisória do líder Michaloliakos, do antigo porta-voz do partido Ilias Kasidiaris, e de cinco outros deputados do partido detidos, diz a AFP. Segundo o diário grego Kathimerini, os acusados incorrem em penas que podem ir até aos 20 anos de prisão.
O partido de extrema-direita Aurora Dourada entrou pela primeira vez no Parlamento grego nas legislativas de 2012, impulsionado pela crise. Nas eleições há duas semanas ficou em terceiro lugar (atrás do Syriza e da Nova Democracia) elegendo 17 deputados no Parlamento de 300. Destes, 13 foram reeleitos a 25 de Janeiro.
Nos últimos anos, tem sido ligado a diversos actos de violência contra imigrantes e militantes de esquerda. O partido tem laivos neonazis – o seu símbolo parece uma suástica e militantes já foram filmados a fazer a saudação nazi.