Benfica é anulado em Paços e perde oportunidade de consolidar liderança
Há mais de mil dias que as “águias”, que falharam um penálti, não ficavam em branco na Liga. Equipa de Paulo Fonseca impôs-lhe a segunda derrota na competição.
O campeão mantém vantagem confortável sobre a concorrência (FC Porto e Sporting), mas certamente esperaria retirar lucro máximo do tropeção portista na véspera. A diferença foi feita na eficácia da marca dos 11 metros: Lima desperdiçou uma grande penalidade na primeira parte, enquanto Sérgio Oliveira não falhou no final do encontro (90’).
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O campeão mantém vantagem confortável sobre a concorrência (FC Porto e Sporting), mas certamente esperaria retirar lucro máximo do tropeção portista na véspera. A diferença foi feita na eficácia da marca dos 11 metros: Lima desperdiçou uma grande penalidade na primeira parte, enquanto Sérgio Oliveira não falhou no final do encontro (90’).
O Paços de Ferreira também precisou de alguma sorte para manter a zero o adversário na Liga — o que não acontecia ao conjunto “encarnado” desde Abril de 2012 —, pois este acertou três vezes nos ferros (incluindo no penálti), mas na realidade foi um clube bem organizado defensivamente e que não deixou de tentar espreitar a baliza de Júlio César e de equilibrar a partida durante vários períodos.
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Sem Nico Gaitán — desta vez Ola John não o substituiu à altura —, a formação de Jorge Jesus esteve uns furos abaixo das exibições das últimas semanas, interrompeu um ciclo de nove triunfos seguidos na competição e desaproveitou a oportunidade de ficar a nove pontos (ou sete) dos “dragões” e de manter os dez de distância para o Sporting, que acabou por ter uma primeira jornada da segunda volta positiva.
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Nos primeiros 25 minutos, as “águias” tiveram oportunidade de marcar em três ocasiões. Jonas atirou mal já dentro da pequena área, Lima enviou à trave o penálti (19’), depois de o árbitro assinalar mão de Ricardo num centro de Salvio e mais tarde foi o defesa-central pacense a desviar uma bola para o seu poste.
Depois, a defesa dos “castores” estabilizou e Edson e Cícero começaram a dar trabalho. Aos 30’, este último escapou ao fora-de-jogo após um canto, mas não à decisiva defesa de Júlio César na pequena área.
Na segunda metade, os remates de fora da área (Sérgio Oliveira e Jonas) foram armas usadas, com algum perigo, mas sem sucesso. Nos cantos, Lima voltou a acertar na barra (61’), e o suplente Derley não conseguiu boa posição para desviar uma recarga (85’).
Outro suplente foi determinante para os locais. A equipa de arbitragem assinalou derrube de Eliseu a Hurtado na área, nos minutos finais, e Oliveira inaugurou o marcador. Salvio ainda teve tudo para empatar, mas nesta segunda-feira não era a noite do Benfica, mas do Paços de Ferreira, de regresso aos triunfos após somar só um ponto nas últimas quatro jornadas.