João Mário salvou o Sporting de mais um empate
Triunfo difícil dos “leões” em Alvalade sobre a Académica de Coimbra.
Competia ao Sporting fazer as despesas ofensivas do jogo, a Académica tinha como missão aguentar o mais possível. Foi o que aconteceu desde o primeiro minuto. O Sporting dominava e atacava, mas com pouca competência, esbarrando num adversário que defendia com todos e raramente saía do seu meio-campo. As coisas podiam ter ficado desbloqueadas bem cedo, com um cruzamento de Carrillo logo aos 8’ a que Montero não deu o melhor destino. Isto foi o mais próximo que o Sporting esteve do golo na primeira parte. Os papéis estavam de tal forma definidos que o segundo mais perigoso do jogo foi de Paulo Oliveira, um defesa-central, aos 35’ que por pouco não batia Lee.
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Competia ao Sporting fazer as despesas ofensivas do jogo, a Académica tinha como missão aguentar o mais possível. Foi o que aconteceu desde o primeiro minuto. O Sporting dominava e atacava, mas com pouca competência, esbarrando num adversário que defendia com todos e raramente saía do seu meio-campo. As coisas podiam ter ficado desbloqueadas bem cedo, com um cruzamento de Carrillo logo aos 8’ a que Montero não deu o melhor destino. Isto foi o mais próximo que o Sporting esteve do golo na primeira parte. Os papéis estavam de tal forma definidos que o segundo mais perigoso do jogo foi de Paulo Oliveira, um defesa-central, aos 35’ que por pouco não batia Lee.
A Académica era uma equipa construída só para defender e só por uma vez conseguiu fazer algo parecido a uma jogada de ataque, com um cruzamento de Magique que foi interceptado por Tobias. A tendência do jogo estendeu-se para a segunda parte, com o Sporting de novo a entrar com muita vontade de marcar, mas sem conseguir encontrar o caminho certo. Com tanta gente a rodear a área da Académica, não havia um espacinho para entrar. Marco Silva não demorou muito para usar as duas armas ofensivas que tinha no banco. Aos 67’, entraram Tanaka e Mané para os lugares de Adrien e Carrillo. Como o adversário não criava perigo, fazia sentido povoar o ataque.
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A pressão sportinguista intensificou-se, mas os resultados eram os mesmos. Mesmo com mais adversários, a Académica continuava competente e muito solidária na defesa, mesmo que abdicando completamente de lutar por mais que o ponto. Mas aos 76’, a muralha cedeu. William faz o cruzamento na direita, e uma falha de posicionamento de toda a linha defensiva da Académica deixa Tanaka e João Mário sozinhos contra Lee. O guardião brasileiro ainda defende o cabeceamento do avançado japonês, mas já não consegue segurar a recarga do jovem médio “leonino”.
O 1-0 premiava o esforço da única equipa que, de facto, tinha procurado o golo e a Académica tinha de fazer algo que não estava no seu plano de jogo inicial. Só depois de estarem a perder é que os visitantes começaram a ultrapassar o seu meio-campo com alguma frequência, abrindo espaços para o contra-ataque “leonino”. Aos 80’, Nani teve tudo para fazer o 2-0, mas permitiu a defesa de Lee após jogada individual e, aos 83’, Tanaka também teve a sua chance, mas atirou por cima. Um livre perigoso à entrada da área já perto do final e um contra-ataque no último minuto do tempo de compensação ainda fizeram o Sporting suster a respiração – afinal, os “leões” tinham sofrido o empate no jogo da primeira volta em Coimbra nos instantes finais – mas esta ambição tardia não deu frutos.