Um bom exemplo

A “ousadia” do CDUL de disputar dois jogos em simultâneo revelou-se uma decisão acertada pelo empenho e ambição demonstrada pelo clube

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Luís Cabelo

Algumas pessoas tinham dúvidas sobre a participação do CDUL nas competições europeias, mas passado o último fim-de-semana., em que defrontaram simultaneamente os italianos do Mogliano e a Académica de Coimbra, esta "ousadia", revelou-se um bom exemplo e uma decisão para se aplaudir, nomeadamente ao clube enquanto instituição e ao seu representante máximo Lourenço Fernandes Thomaz pela decisão.

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Algumas pessoas tinham dúvidas sobre a participação do CDUL nas competições europeias, mas passado o último fim-de-semana., em que defrontaram simultaneamente os italianos do Mogliano e a Académica de Coimbra, esta "ousadia", revelou-se um bom exemplo e uma decisão para se aplaudir, nomeadamente ao clube enquanto instituição e ao seu representante máximo Lourenço Fernandes Thomaz pela decisão.

Decisão acertada não pelo resultado, mas sobretudo pelo empenho e ambição revelada por um clube como o CDUL, que de há uns anos a esta parte tem-se organizado de forma a ter uma formação que anos e anos produz jogadores de qualidade, com um râguebi muito característico, abrindo ainda as portas para um conjunto de jogadores nacionais ou estrangeiros, elevando o patamar do seu râguebi e estimulando a competição.

Por estas razões, actualmente o CDUL trabalha com planteis de sub-23 e seniores com um número superior a 60 jogadores e sem grandes variações de qualidade.

Por estas razões o CDUL teve a capacidade para bater ainda a competitiva equipa da Académica com um sem número de jogadores (habitualmente titulares) em Itália e honrando ainda o nosso râguebi.

Por estas razões a própria Taça Ibérica, deveria ser um modelo entre mais equipas, para dar aos jogadores um outro tipo de contacto com um râguebi mais exigente fisicamente. Independentemente das rivalidades e cores clubísticas, deve ser tomada como exemplo e ponto de partida esta ida às competições europeias e que seja a primeira de muitas para clubes portugueses.

O contacto com o râguebi internacional dum nível superior, por si só, motiva os jogadores, elevando a exigência e concentração do seu treino. Em termos logísticos pressupõe uma grande organização, sendo também nessa área um novo desafio. Por último e não menos importante, pode potenciar a marca “râguebi nacional” e todos os patrocinadores envolvidos, sendo uma excelente forma de promoção e notoriedade.

Sem qualquer intencionalidade, será isso que “uma GroundLink” valoriza, uma vez que revela todo o dinamismo de um clube que encontrou soluções num curto espaço de tempo para poder participar em algo tão ambicioso. Parabéns ao CDUL