FC Porto reduzido a nove segurou empate em Braga
"Dragões" jogaram toda a segunda parte com menos dois jogadores e perderam Adrián López por lesão (1-1).
O jogo desta quarta-feira foi acidentado, com duas expulsões e lesões para um e outro conjuntos. O grande destaque foi, porém, a capacidade de sofrimento dos homens do FC Porto, liderados por Helton. O ponto que os “dragões” levam de Braga deve-se também à vantagem conseguida ainda durante a primeira parte, quando as duas equipas ainda estavam com 11 jogadores. Aos 24’, o árbitro Cosme Machado considera o toque de Sasso nas costas de Gonçalo Paciência suficiente para assinalar grande penalidade. Evandro foi chamado à conversão e não vacilou.
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O jogo desta quarta-feira foi acidentado, com duas expulsões e lesões para um e outro conjuntos. O grande destaque foi, porém, a capacidade de sofrimento dos homens do FC Porto, liderados por Helton. O ponto que os “dragões” levam de Braga deve-se também à vantagem conseguida ainda durante a primeira parte, quando as duas equipas ainda estavam com 11 jogadores. Aos 24’, o árbitro Cosme Machado considera o toque de Sasso nas costas de Gonçalo Paciência suficiente para assinalar grande penalidade. Evandro foi chamado à conversão e não vacilou.
Esta foi a primeira decisão muito contestada do árbitro de Braga ao longo da partida. Aos 34’, o juiz expulsou Diego Reyes, que acumulou dois amarelos no período de dez minutos. E, ainda antes do intervalo, Cosme Machado entendeu haver razões para expulsar outro jogador do FC Porto, Evandro, por alegada agressão a Pedro Santos.
Antes disso, duas lesões graves “roubaram” os primeiros dez minutos ao jogo. Logo nos instantes iniciais, e em lances praticamente consecutivos, Aderlan Santos, do Sp. Braga, e Adrián López, do FC Porto, tiveram que ser substituídos.
A resistência dos portistas foi testada ao longo da segunda parte, com os 11 jogadores do Sp. Braga a fixarem-se no meio-campo contrário. Rapidamente a equipa da casa chegou ao golo, também em resultado de uma grande penalidade, a castigar carga de Martins Indi nas costas de Zé Luís, com Alan (51’) a repor a igualdade.
Apesar da superioridade numérica e da acumulação de unidades ofensivas — Sérgio Conceição fez entrar Éder e Rafa para os lugares de dois defesas —, o Sp. Braga só conseguiu criar lances de perigo na parte final do encontro. Mas teve pela frente um Helton ao nível das suas melhores noites. O “capitão” do FC Porto defendeu os remates de Rafa (80’) e Éder (84’), ambos de cabeça, e Rafa de novo (88’) e Alan (90’), à entrada da área. Na última jogada da partida (90+6’), o brasileiro foi milagroso, desviando com as pernas um novo remate de Éder já na pequena área.
Mesmo menorizado, o FC Porto não se remeteu apenas à defesa e dispôs de um par de boas oportunidades para se colocar em vantagem, mas Tello (82’) e Campaña (87’), em boa posição para alvejar a baliza de Kritciuk, não conseguiram fazer golo.