MEC diz que terminou remoção de placas de amianto em mau estado

Em 2013 e 2014 foram retiradas placas de cerca de 300 escolas, informou o MEC que assegura que este ano vai manter a monitorização.

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Numa nota de imprensa, o MEC recorda que as obras decorreram durante interrupções lectivas ou aos fins-de-semana, “de forma a não comprometer as aulas e a não expor as comunidades escolares a riscos desnecessários”. Frisa, ainda, que a remoção foi parcial ou total consoante o estado de degradação das placas, que ao longo de 2013 e 2014 “foram retiradas de telheiros, passadiços e pavilhões gimnodesportivo e outros equipamentos”, exemplifica, “sempre que tal se justificou”.

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Numa nota de imprensa, o MEC recorda que as obras decorreram durante interrupções lectivas ou aos fins-de-semana, “de forma a não comprometer as aulas e a não expor as comunidades escolares a riscos desnecessários”. Frisa, ainda, que a remoção foi parcial ou total consoante o estado de degradação das placas, que ao longo de 2013 e 2014 “foram retiradas de telheiros, passadiços e pavilhões gimnodesportivo e outros equipamentos”, exemplifica, “sempre que tal se justificou”.

Numa conferência de imprensa destinada a fazer o balanço desta operação, na manhã desta segunda-feira, no Algarve, o Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, Casanova de Almeida, apresentou os resultados de um estudo sobre a qualidade do ar em 20 escolas da rede pública, representativas do universo nacional, que tinha como objectivo aferir o eventual impacto na qualidade do ar de partículas em suspensão. “Foram recolhidas 520 amostras no total, correspondendo a 26 amostras por escola, entre as quais em pavilhões, bibliotecas, salas de aula, salas de professores, refeitórios, secretarias e zonas de circulação. O estudo concluiu que todos os locais estão aptos para a ocupação humana”, concluiu.

O MEC assegura que em 2015, continuará a monitorizar todas as situações e a intervir “sempre que sejam identificados materiais deteriorados ou em mau estado de conservação” e “que os estudos sobre a qualidade do ar demonstrem essa necessidade.

Em Portugal, morrem cerca de 40 pessoas por ano, em média, vítimas de mesotelioma, um cancro pulmonar causado pelo amianto. A maior parte terá a ver com trabalhadores que foram expostos ao amianto há algumas décadas. Especialistas têm adiantado que amianto nas placas de fibrocimento representa uma das situações menos problemáticas em termos de risco para a saúde pública e que aquele pode aumentar no momento em que são retiradas, se os trabalhadores não estiverem devidamente protegidos.