A mulher que não sabia o que queria
Uma comédia atenta e simpática sobre uma quase-trintona em fuga para a frente.
, o novo filme da realizadora americana, mais polido e controlado, tem qualquer coisa de “exame de acesso” ao patamar superior do “filme de estúdio”, sem por isso perder a tendência atenta e observacional do seu cinema. A sua heroína é Megan, uma quase-trintona que não sabe o que fazer da vida mas não se quer comprometer nem conformar, e que se vê encostada à parede pelo pedido de casamento do seu namorado de sempre.
Encalhadosé o retrato da “fuga para a frente” de Megan, procurando esconder-se da idade adulta que lhe assobia aos calcanhares junto de uma amiga adolescente, e atrasar o mais possível a decisão que tem de tomar. O tema é a medida de Shelton e do seu humor suave e compreensivo, mas as arestas mais limadas e o acabamento mais envernizado surgem às custas de alguma espontaneidade e alguma energia. Ainda assim, a realizadora confirma-se uma excelente directora de actores – Keira Knightley vai lindamente e nem nos lembramos dela como presença regular em filmes de época ingleses – e
Encalhadostem uma vibração humana que costuma estar ausente da maioria das comédias americanas contemporâneas.
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, o novo filme da realizadora americana, mais polido e controlado, tem qualquer coisa de “exame de acesso” ao patamar superior do “filme de estúdio”, sem por isso perder a tendência atenta e observacional do seu cinema. A sua heroína é Megan, uma quase-trintona que não sabe o que fazer da vida mas não se quer comprometer nem conformar, e que se vê encostada à parede pelo pedido de casamento do seu namorado de sempre.
Encalhadosé o retrato da “fuga para a frente” de Megan, procurando esconder-se da idade adulta que lhe assobia aos calcanhares junto de uma amiga adolescente, e atrasar o mais possível a decisão que tem de tomar. O tema é a medida de Shelton e do seu humor suave e compreensivo, mas as arestas mais limadas e o acabamento mais envernizado surgem às custas de alguma espontaneidade e alguma energia. Ainda assim, a realizadora confirma-se uma excelente directora de actores – Keira Knightley vai lindamente e nem nos lembramos dela como presença regular em filmes de época ingleses – e
Encalhadostem uma vibração humana que costuma estar ausente da maioria das comédias americanas contemporâneas.
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