O ano de Björk: novo álbum, exposição, livro e concertos
O novo álbum de Björk chama-se Vulnicura e vai ser lançado em Março.
Já se sabia que o MoMA, o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, lhe iria dedicar uma retrospectiva, agregando as diversas linguagens que tem abordado ao longo dos últimos vinte anos – da música à arte, da moda à tecnologia, das ideias à biologia.
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Já se sabia que o MoMA, o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, lhe iria dedicar uma retrospectiva, agregando as diversas linguagens que tem abordado ao longo dos últimos vinte anos – da música à arte, da moda à tecnologia, das ideias à biologia.
Na mesma altura será lançado um livro – Björk: Archives – que traçará uma linha do tempo na sua obra, que conterá ensaios, fotografias e artigos referentes a todo o seu percurso. A exposição estará patente em Nova Iorque entre 7 de Março e 7 de Junho de 2015, enquanto o livro será lançado a 30 de Março.
Para dar sentido a todas estas movimentações, haverá também um novo álbum. Na madrugada desta quarta-feira nas páginas oficiais da cantora do Facebook e do Instagram, lá surgiu a notícia. Já se sabia que haveria novo álbum, não se sabia quando. Será em Março também. O álbum chama-se Vulnicura, será o seu nono registo de estúdio, sucedendo a Biophilia de 2011.
Como tem acontecido ao longo da sua carreira será um álbum onde contará com algumas colaborações importantes na definição sonora global. Desta feita recorreu aos serviços do jovem produtor venezuelano Alexandro Ghersi, mais conhecido por Arca, que deu nas vistas nos dois últimos anos ao lado de FKA Twigs ou Kanye West, para além de ter assinado o álbum do ano passado, Xen.
A outra participação revelante é também da área das electrónicas, trata-se de Bobby Krlic, ou seja The Haxan Cloak, músico e produtor inglês especializado em electrónica instrumental, que ao vivo maximiza de forma incrível as potencialidades digitais do som – quem o viu, por exemplo, ao vivo no festival Semibreve de Braga de 2013 sabe-o bem.
Conhecendo a obra destes dois estetas das electrónicas e de Björk não custa prever que deverá ser um álbum de canções digitalizadas, retorcidas, metalizadas e com sentido de experimentação.
Para finalizar, haverá também concertos este ano. O único que até agora foi anunciado vai acontecer no festival Governors Ball (de 5 a 7 de Junho) de Nova Iorque. Mas outras datas se seguirão.