Familiares dos jovens que morreram no Meco não recorrem da decisão da Relação de Évora

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"O nosso advogado vai prescindir do prazo de 30 dias que tínhamos para apresentar recurso da decisão da Relação de Évora. E vamos esperar que o juiz do tribunal de Setúbal avance com a fase de instrução", disse à Lusa Fernanda Cristóvão, mãe de Ana Catarina Soares, uma das jovens que morreu na praia do Meco a 15 de Dezembro de 2013.

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"O nosso advogado vai prescindir do prazo de 30 dias que tínhamos para apresentar recurso da decisão da Relação de Évora. E vamos esperar que o juiz do tribunal de Setúbal avance com a fase de instrução", disse à Lusa Fernanda Cristóvão, mãe de Ana Catarina Soares, uma das jovens que morreu na praia do Meco a 15 de Dezembro de 2013.

O inquérito instaurado na sequência da morte dos seis alunos da Universidade Lusófona de Lisboa tinha sido arquivado pelo procurador do Ministério Público do Tribunal da Almada, mas o advogado das famílias, Vítor Parente Ribeiro, pediu a abertura de instrução, pretensão acolhida por um juiz do Tribunal de Setúbal.

Em Novembro do ano passado, Vítor Parente Ribeiro avançou com um incidente de recusa do juiz de instrução do processo, por alegada proximidade entre este magistrado e o procurador da República que arquivou o inquérito, pretensão que foi recusada pelo Tribunal da Relação de Évora.

Embora ainda tivessem a possibilidade de recorrer da decisão, os familiares decidiram aceitar a decisão do TRE e prescindir dos 30 dias que tinham para apresentar recurso, na esperança de que o processo possa avançar mais rapidamente.