Daniel Jonas candidato a poeta europeu da liberdade

O festival de poesia de Gdansk seleccionou o autor de Passageiro Frequente como um dos sete finalistas do prémio Poeta Europeu da Liberdade de 2016

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O Festival Poeta Europeu da Liberdade foi criado em 2008, tem periodicidade bienal, e o respectivo prémio é atribuído desde 2010 a um dos poetas que tenham participado na edição anterior do festival. O prémio a que Daniel Jonas é agora candidato só será portanto entregue em 2016.

Entre os restantes autores seleccionados, conta-se o jovem poeta dinamarquês de origem palestiniana Yahya Hassan, de 19 anos, que se tornou conhecido pela sua poesia muito crítica do islão. Chegou mesmo a ser espancado em Copenhaga, quando ainda era legalmente menor, por um homem que fora previamente condenado por envolvimento num ataque terrorista falhado.

Os outros finalistas são a poetisa, ficcionista e tradutora Lidija Dimkovska, da Macedónia (n. 1971), o poeta e ensaísta russo Siergiej Stratanowski (n. 1944), a poeta e activista política romena Anna Blandiana (n. 1942), opositora do regime de Ceausescu, Aniko Polgar, uma poetisa húngara radicada na Eslovénia, e Vanni Bianconi (n. 1977), um poeta italiano nascido na Suíça.

Nas suas três edições anteriores, o prémio Poeta Europeu da Liberdade foi atribuído ao bielorrusso Uladzimier Arlou (n. 1953),  ao alemão Durs Grünbein, que nasceu em 1962 em Dresden, na então RDA, e é um dos nomes centrais da poesia alemã contemporânea, e da croata Dorta Jagic (n. 1974).

Nascido em 1973 no Porto, Daniel Jonas tem sido reconhecido como uma das vozes mais inovadoras da poesia portuguesa contemporânea, devendo-se-lhe ainda várias traduções, incluindo uma ambiciosa e elogiada versão portuguesa do Paraíso Perdido, de John Milton.

Autor ainda de uma peça de teatro, Nenhures (Cotovia, 2008), estreou-se como poeta com o livro O Corpo Está Com o Rei (Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 1997). Publicou depois Moça Formosa, Lençóis de Veludo (2002), mas foi só com Os Fantasmas Inquilinos e Sonótono, publicados pela Cotovia respectivamente em 2005 e 2006, que alcançou um reconhecimento crítico que os seus primeiros livros já justificavam.

 

 

 
 

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O Festival Poeta Europeu da Liberdade foi criado em 2008, tem periodicidade bienal, e o respectivo prémio é atribuído desde 2010 a um dos poetas que tenham participado na edição anterior do festival. O prémio a que Daniel Jonas é agora candidato só será portanto entregue em 2016.

Entre os restantes autores seleccionados, conta-se o jovem poeta dinamarquês de origem palestiniana Yahya Hassan, de 19 anos, que se tornou conhecido pela sua poesia muito crítica do islão. Chegou mesmo a ser espancado em Copenhaga, quando ainda era legalmente menor, por um homem que fora previamente condenado por envolvimento num ataque terrorista falhado.

Os outros finalistas são a poetisa, ficcionista e tradutora Lidija Dimkovska, da Macedónia (n. 1971), o poeta e ensaísta russo Siergiej Stratanowski (n. 1944), a poeta e activista política romena Anna Blandiana (n. 1942), opositora do regime de Ceausescu, Aniko Polgar, uma poetisa húngara radicada na Eslovénia, e Vanni Bianconi (n. 1977), um poeta italiano nascido na Suíça.

Nas suas três edições anteriores, o prémio Poeta Europeu da Liberdade foi atribuído ao bielorrusso Uladzimier Arlou (n. 1953),  ao alemão Durs Grünbein, que nasceu em 1962 em Dresden, na então RDA, e é um dos nomes centrais da poesia alemã contemporânea, e da croata Dorta Jagic (n. 1974).

Nascido em 1973 no Porto, Daniel Jonas tem sido reconhecido como uma das vozes mais inovadoras da poesia portuguesa contemporânea, devendo-se-lhe ainda várias traduções, incluindo uma ambiciosa e elogiada versão portuguesa do Paraíso Perdido, de John Milton.

Autor ainda de uma peça de teatro, Nenhures (Cotovia, 2008), estreou-se como poeta com o livro O Corpo Está Com o Rei (Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 1997). Publicou depois Moça Formosa, Lençóis de Veludo (2002), mas foi só com Os Fantasmas Inquilinos e Sonótono, publicados pela Cotovia respectivamente em 2005 e 2006, que alcançou um reconhecimento crítico que os seus primeiros livros já justificavam.