Melhor golo do ano é de James e treinadores alemães dominam
Joachim Löw superou a concorrência de Ancelotti e Simeone e foi eleito pela primeira vez como técnico do ano.
Segundo Michel Platini, o vencedor da Bola de Ouro deveria ter sido Manuel Neuer, por ter conquistado o Mundial 2014 pela sua selecção, mas se a vontade do presidente da UEFA foi defraudada em relação aos jogadores, na escolha do melhor treinador o seu raciocínio parece ter sido levado à letra. Joachim Löw foi eleito “Treinador do Ano” da FIFA pela primeira vez, recebendo 36,23% dos votos, contra os 22,06% de Carlo Ancelotti e 19,02% de Diego Simeone. Em relação a técnicos de futebol feminino, os nomeados eram Ralf Kellermann, treinador do Wolfsburgo, Maren Meinert, seleccionadora da Alemanha, e Norio Sasaki, seleccionador do Japão. Kellermann, que ganhou a Liga dos Campeões feminina, foi o vencedor.
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Segundo Michel Platini, o vencedor da Bola de Ouro deveria ter sido Manuel Neuer, por ter conquistado o Mundial 2014 pela sua selecção, mas se a vontade do presidente da UEFA foi defraudada em relação aos jogadores, na escolha do melhor treinador o seu raciocínio parece ter sido levado à letra. Joachim Löw foi eleito “Treinador do Ano” da FIFA pela primeira vez, recebendo 36,23% dos votos, contra os 22,06% de Carlo Ancelotti e 19,02% de Diego Simeone. Em relação a técnicos de futebol feminino, os nomeados eram Ralf Kellermann, treinador do Wolfsburgo, Maren Meinert, seleccionadora da Alemanha, e Norio Sasaki, seleccionador do Japão. Kellermann, que ganhou a Liga dos Campeões feminina, foi o vencedor.
De todos os distinguidos na Gala da FIFA, o que triunfou de forma mais clara foi James Rodríguez. O jogador do Real Madrid conquistou o prémio Puskas, que elege o golo mais bonito do ano, com 42% das preferências. Estavam também nesta corrida a jogadora Stephanie Roche e o holandês Robin van Persie, mas o golo do colombiano no Mundial 2014, contra o Uruguai, venceu de forma destacada.
Na escolha do FIFA/Fifpro World XI, o “onze” ideal de 2014, para além de contar com os três finalistas, foi exclusivamente composto por atletas de cinco clubes: Real Madrid, Barcelona, Bayern Munique Manchester United e Paris Saint-Germain. Na baliza, Neuer superou a concorrência de Gianluigi Buffon (Juventus), Iker Casillas (Real Madrid), Thibaut Courtois (Chelsea) e Claudio Bravo (Barcelona), enquanto na defesa Pepe ficou de fora. Os eleitos foram o madridista Sergio Ramos, o germânico Philipp Lahm e uma dupla do PSG: David Luiz e Thiago Silva.
O meio campo é composto por Toni Kroos (Real Madrid), Andrés Iniesta (Barcelona) e Ángel Di María (Manchester United). Finalmente, no ataque, o holandês do Bayern Munique Arjen Robben junta-se a Messi e Cristiano Ronaldo. Sem lugar no “onze” do ano ficaram nomes como Yaya Touré, Paul Pogba, Arturo Vidal, Eden Hazard, Diego Costa, Zlatan Ibrahimovic, Neymar, Marco Reus ou Luis Suárez.
Desde a primeira edição do FIFA/Fifpro World XI, em 2007, apenas dois jogadores marcaram presença sempre na equipa ideal do ano: Messi e Cristiano Ronaldo. No total das oito edições, o Barcelona é o clube que mais jogadores cedeu (38), seguido pelo Real Madrid (25) e AC Milan (10). Por nacionalidades, a Espanha lidera com larga vantagem (33). O Brasil esteve representado por 18 vezes, a Inglaterra em 11 e Portugal está na sexta posição, com oito presenças – todas por Cristiano Ronaldo.