Porto: “Tu também és Charlie”?

O Porto recebe uma concentração este sábado, 10 de Janeiro, às 15h30, em prol da “liberdade de expressão” e em solidariedade com os “companheiros do Charlie Hebdo”

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Quase duas mil pessoas concentraram-se em Lisboa na quinta-feira Miguel Manso

“Paris, 7 de janeiro de 2015. Um atentado no jornal satírico Charlie Hebdo resultou na morte de 12 pessoas, oito das quais jornalistas. A liberdade, a democracia e o jornalismo podem ser assassinados. Mas não calados”. A mensagem é especialmente para os jornalistas, “companheiros do Charlie Hebdo”, mas não só: “Defendê-los não é apenas uma tarefa de jornalistas. Nem dos políticos de turno. É uma obrigação de todos os homens sem amarras, cidadãos conscientes e comprometidos com uma sociedade responsável, esclarecida e plural, onde caibam todas as ideias. Sem censuras. Por vezes, com excessos. Mas irremediavelmente livre”.

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“Paris, 7 de janeiro de 2015. Um atentado no jornal satírico Charlie Hebdo resultou na morte de 12 pessoas, oito das quais jornalistas. A liberdade, a democracia e o jornalismo podem ser assassinados. Mas não calados”. A mensagem é especialmente para os jornalistas, “companheiros do Charlie Hebdo”, mas não só: “Defendê-los não é apenas uma tarefa de jornalistas. Nem dos políticos de turno. É uma obrigação de todos os homens sem amarras, cidadãos conscientes e comprometidos com uma sociedade responsável, esclarecida e plural, onde caibam todas as ideias. Sem censuras. Por vezes, com excessos. Mas irremediavelmente livre”.

E porque “todos somos Charlie”, a nova página de Facebook “Charlie Porto” quer unir jornalistas e cidadãos numa acção simbólica, junto ao ardina da Praça da Liberdade, no Porto, este sábado, 10 de Janeiro, depois de na quinta-feira quase duas mil pessoas se terem concentrado em Lisboa.

“Vamos unir-nos pela liberdade de expressão, pelo jornalismo, pela democracia, por um mundo melhor. Queremos dizer não ao terror e nunca ao medo, queremos dizer que não penhoraremos as nossas convicções nem cederemos à chantagem do ódio”, lê-se, na página do evento.

Aos que se unam a esta causa, a partir das 15h30, é pedido que levem canetas e lápis, que imprimam o famoso letreiro “Je suis Charlie”, que escrevam as “palavras de ordem”. “Vamos gritar que Charlie Hebdo não morreu. Nem deixaremos que morra”, apelam.