VideocliP3 do ano 2014

Chegou a tua vez de escolher. Até 6 de janeiro, vota no VideocliP3 de 2014

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A plataforma VIDEOCLIPE.PT, que recebe a informação de cada vez mais utilizadores, desenvolve aqui uma parceria com o P3 fazendo uma curadoria que é uma divulgação singular em Portugal da criatividade dos videoclipes nacionais. E se em 2014 vimos vários realizadores portugueses receberem encomendas para videoclipes internacionais, acreditamos que o nosso contributo poderá ser uma preciosa ajuda para a valorização e o crescimento de muitos outros criativos.

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A plataforma VIDEOCLIPE.PT, que recebe a informação de cada vez mais utilizadores, desenvolve aqui uma parceria com o P3 fazendo uma curadoria que é uma divulgação singular em Portugal da criatividade dos videoclipes nacionais. E se em 2014 vimos vários realizadores portugueses receberem encomendas para videoclipes internacionais, acreditamos que o nosso contributo poderá ser uma preciosa ajuda para a valorização e o crescimento de muitos outros criativos.

No entanto, julgamos que os leitores do P3, que nos têm acompanhado semanalmente, podem também ajudar a destacar outros talentos lusos, e naturalmente, a valorizar a música nacional. Digamos que é quase certo que não vão perder, mas ganhar uma horinha da vossa vida a rever e a reconhecer a criatividade vídeo e musical portuguesa. Através dos sublinhados do texto que se segue, ou da lista ao lado. E, por favor, votem depois neste link.

Podem fazer as vossas apostas nos comentários, ou aí encorajarem todos os vossos amigos distraídos, mas voto que é voto só é válido na urna digital que indicamos. (Fiquem descansados, não vão eleger nenhum político).

Curiosamente, o “melhor” VideocliP3 de 2013 foi A Naifa que o ganhou. E foram os mesmos realizadores, Diogo Varela Silva e Ricardo Almeida, que no início de 2014 ficcionaram a história de uma falsa moral para um novo videoclipe da banda, o “Bolero do Coronel Sensível Que Fez Amor Em Monsanto”.

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Em março os Clã consideravam que, se “A Paz Não Te Cai Bem”, os fatos de bom corte ficam sempre bem. E com eles vestidos deram-se à encenação de Victor Hugo Pontes para este desenvolver a ideia da própria banda para um engenhoso videoclipe letrista (lyric video). No mês seguinte era Noiserv que mostrava uma ideia sua ser operada digitalmente pelo coletivo We Are Plastic Too, que nos deixou a fazer contas sobre quantos seriam os Noiserv no videoclipe “This Is Maybe...”.

Em maio chegava “Stoopid” dos Buraka Som Sistema com estrondo. Ou pelo menos era o que se depreendia das explosões que Vhils usava para esburacar Buraka e deixar também a sua marca única e icónica neste género criativo. Género ao qual o documentarista Jorge Pelicano se aventurou com o seu olhar sobre a realidade, mas para nela ficcionar uma fantasia lutadora para o tema “Fight” de Frankie Chavez. Algo próximo do olhar que o incontornável Vasco Mendes (dos 6 que realizou em 2014, destacamos 4) fixou da realidade citadina de Hong Kong, para pelo meio permitir-se a um belo sonho cinematográfico sob o espetro das luzes urbanas que irradiavam em “Far From Everything” de White Haus. (Premiado em 2 festivais internacionais de cinema).

Antes do verão PZ mandava um manguito sofisticado a todos os alinhadinhos deste país dos “não me demito”. Ou melhor, foi Alexandre Azinheira que sofisticou esse nosso superpoder nacional a partir do espírito do tema “Sem Ponta Por Onde Se Pegue”. Mas chegado o outono, os Dead Combo apresentavam um retrato emocional por Daniel Costa Neves. Pois este fez do videoclipe “Povo Que Cais Descalço” mais do que uma mera “fotografia” da atuação dos músicos ao alargar o cenário de fundo à paisagem lusa.

Por fim, em dezembro, uma impressionante e misteriosa natureza eclodiu no videoclipe de apresentação dos Imploding Stars. Foi o seu baterista, Élio Mateus, que criou uma estranha fantasia ecológica em p/b para “Earthquake”, que tem prometida continuação futura. E mesmo no final do ano, foi Nuno Barbosa que engendrou uma intrincada coreografia de facemapping no rosto de Emmy Curl, atribuindo-lhe uma delicada pele musical que valeu referências internacionais ao videoclipe “Come Closer”.

São então estas as nossas dez escolhas que propomos à vossa votação, porque, tal como no ano passado, se as pessoas adicionam os vídeos à nossa plataforma, também devem ser elas a eleger o “melhor”. Votem aqui até 6 de janeiro (os votos nos comentários não são quantificados). É rapidinho!

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Artigo actualizado a 7 de Janeiro com os resultados da votação (à esquerda)