Estão aí as calças de ganga à prova de hackers
Norton e Betabrand juntaram-se para criar bolsos protectores a furto de dados pessoais de que usam esta peça de roupa
E porque não aliar a moda e a tecnologia para criar uma peça de roupa à prova de ataques de piratas informáticos? A empresa de antivírus e segurança online Norton e a companhia de venda de roupa online Betabrand juntaram-se e criaram umas calças de ganga e um casaco com tecnologia capaz de impedir o acesso a dados contidos nos chips de cartões de identificação ou de crédito, através de um sistema de radiofrequência, mais conhecido como RFID.
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E porque não aliar a moda e a tecnologia para criar uma peça de roupa à prova de ataques de piratas informáticos? A empresa de antivírus e segurança online Norton e a companhia de venda de roupa online Betabrand juntaram-se e criaram umas calças de ganga e um casaco com tecnologia capaz de impedir o acesso a dados contidos nos chips de cartões de identificação ou de crédito, através de um sistema de radiofrequência, mais conhecido como RFID.
Calças e casaco não vão estar disponíveis para este Natal, mas a Betabrand espera poder começar a responder às encomendas a partir de Fevereiro, apesar de já ter iniciado uma campanha de divulgação dos dois produtos no seu site. As calças de ganga, num dos modelos já existentes da marca e um dos mais vendidos, surgem com um preço de 151 dólares (121 euros), enquanto o casaco tem o valor de 198 dólares (159 euros).
Na realidade a tecnologia que impede a leitura dos dados não está presente em todo o tecido que é utilizado em cada uma das peças de roupa. Apenas nos bolsos mais usados nas calças para guardar a carteira, um na frente e outro na parte de trás, e num dos bolsos do casaco é garantido que o acesso aos dados pessoais do utilizador fica vedado. Isso só é possível devido a um material criado à base de prata que é acrescentado ao tecido escolhido para criar as peças.
Na divulgação dos seus produtos, a Betabrand sublinha que mais de 10 milhões de identidades são roubadas digitalmente por ano através de aparelhos que funcionam através de RFID, estando previsto que no próximo ano mais de 70% dos cartões de crédito fiquem vulneráveis a ataques do género.