BESI desmente ter participado na emissão de obrigações do GES
Numa carta aos deputados, BESI desmente ter tido qualquer papel na venda de dívida das sociedades do GES a clientes do banco do grupo.
Num comunicado assinado por dois vice-presidentes daquele banco de investimentos, Rafael Valverde e Francisco Cary, o BESI afirma que "nunca intermediou, colocou ou prestou qualquer garantia sobre este papel comercial, portanto nunca o avalizou, nem efectuou qualquer avaliação".
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Num comunicado assinado por dois vice-presidentes daquele banco de investimentos, Rafael Valverde e Francisco Cary, o BESI afirma que "nunca intermediou, colocou ou prestou qualquer garantia sobre este papel comercial, portanto nunca o avalizou, nem efectuou qualquer avaliação".
Recorde-se que esta colocação de dívida das sociedades do GES nos clientes de retalho do BES levou a que hoje José Manuel Espírito Santo Silva, membro do Conselho Superior, pedisse desculpas aos clientes lesados.
À frente do BESI encontra-se José Maria Ricciardi, que já depôs nesta comissão, e que foi alvo das críticas de Ricardo Salgado e de Amílcar Morais Pires, o ex-administrador financeiro do BES.
Neste comunicado, que chegou hoje aos deputados, o BESI acrescenta ainda que "nunca foi feita qualquer análise à situação económica e financeira" da ESI e da Rioforte, cuja insolvência precipitou o colapso de todo o grupo e a resolução do BES, em 3 de Agosto último.