Montero salvou o Sporting da derrota

Moreirense esteve em vantagem quase até ao fim, mas os "leões" chegaram à igualdade graças a um golo do colombiano no tempo de compensação.

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Ramon Cardozo marcou o golo do Moreirense PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP

Desde cedo se percebeu que o Moreirense não queria ser apenas figurante na noite de Alvalade, tal como tinha acontecido nas visitas anteriores. O historial de confrontos entre as duas equipas no terreno do Sporting, em partidas a contar para o campeonato, resumia-se facilmente: quatro jogos e outras tantas vitórias para os “leões”, com 11 golos marcados e três sofridos. Esses dados justificavam o optimismo que se respirava antes da partida, assim como a efeméride assinalada pelo Sporting nos ecrãs gigantes de Alvalade — os 28 anos de um resultado histórico, os 7-1 aplicados ao Benfica a 14 de Dezembro de 1986.

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Desde cedo se percebeu que o Moreirense não queria ser apenas figurante na noite de Alvalade, tal como tinha acontecido nas visitas anteriores. O historial de confrontos entre as duas equipas no terreno do Sporting, em partidas a contar para o campeonato, resumia-se facilmente: quatro jogos e outras tantas vitórias para os “leões”, com 11 golos marcados e três sofridos. Esses dados justificavam o optimismo que se respirava antes da partida, assim como a efeméride assinalada pelo Sporting nos ecrãs gigantes de Alvalade — os 28 anos de um resultado histórico, os 7-1 aplicados ao Benfica a 14 de Dezembro de 1986.

Marco Silva voltou a apostar na dupla Montero-Slimani na frente do ataque e deu a titularidade a Miguel Lopes no lado direito da defesa. Mas o primeiro lance de perigo pertenceu aos visitantes, ainda não estava completo o primeiro minuto: Arsénio, de cabeça, obrigou Rui Patrício a defesa apertada.

Os “leões”, apostados em superar a desilusão pelo afastamento da Liga dos Campeões, tomaram conta da partida mas falhavam na hora de atirar à baliza. Adrien Silva e Montero erraram o alvo, e Carrillo falhou de forma incrível aos 26’, após grande jogada de Slimani. O argelino arrancou na área defensiva, galgou metros e procurou o peruano, mas o remate saiu muito mal, quando tinha tudo para inaugurar o marcador.

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A falta de eficácia foi castigada aos 36’, quando Cardozo correspondeu ao cruzamento de Arsénio e cabeceou para o 0-1, marcando o seu segundo golo na Liga – não marcava no campeonato há quatro meses. E, de repente, o Moreirense estava confortável na partida. A equipa de Miguel Leal, uma das defesas menos batidas da prova, ainda só tinha perdido fora de casa no campeonato com FC Porto, Benfica e V. Guimarães. E nos três casos vendeu cara a derrota: esteve a ganhar nas visitas ao Benfica e V. Guimarães, e no Dragão conseguiu adiar o golo do FC Porto durante 70 minutos.

Após uma primeira parte desastrada, o Sporting ainda conseguiu fazer pior no segundo tempo. Instalou-se no meio-campo adversário, mas era incapazes de incomodar o Moreirense. Marco Silva lançou João Mário, Capel e depois Tanaka, terminando a partida com três avançados em campo. Mas foi só no último suspiro que o golo do empate chegou: Slimani entregou a bola a Montero, que bateu Marafona. Um golo que minimizou os danos, mas não apagou uma exibição “leonina”.