Dois alunos dos Pupilos do Exército suspensos no âmbito da investigação a agressões

Três alunos do 6.º ano foram agredidos na semana passada por outros alunos da mesma escola.

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Os encarregados de educação dos alunos agredidos foram informados Carla Carvalho Tomás/arquivo

O Correio da Manhã adiantou, na sua edição desta quarta-feira, que o Estado-Maior do Exército suspendeu dois alunos no âmbito das agressões a alunos do 6.º ano. De acordo com o jornal, os alunos do 11.º ano alvos de queixa, de 16 e 17 anos, que tomavam conta dos estudantes mais novos nas camaratas, vão ser investigados pelo Ministério Público no âmbito de uma queixa-crime apresentada pelos pais de um dos jovens de 11 anos.

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O Correio da Manhã adiantou, na sua edição desta quarta-feira, que o Estado-Maior do Exército suspendeu dois alunos no âmbito das agressões a alunos do 6.º ano. De acordo com o jornal, os alunos do 11.º ano alvos de queixa, de 16 e 17 anos, que tomavam conta dos estudantes mais novos nas camaratas, vão ser investigados pelo Ministério Público no âmbito de uma queixa-crime apresentada pelos pais de um dos jovens de 11 anos.

O porta-voz do Exército, contactado pela Lusa, confirmou a suspensão dos dois alunos, acrescentando que o processo de averiguações continua. O Instituto dos Pupilos do Exército abriu um processo de averiguações para apurar as circunstâncias em que três alunos foram agredidos fisicamente por outros estudantes do mesmo estabelecimento de ensino.

Na semana passada o porta-voz do Estado-Maior do Exército tinha já confirmado que três alunos do 6.º ano foram agredidos fisicamente, na quinta-feira, por outros estudantes, tendo um deles sido assistido no Hospital D. Estefânia, em Lisboa.

Segundo o Exército, os encarregados de educação dos alunos agredidos foram informados de imediato assim que a situação foi detectada. O major Góis Pires adiantou que foi aberto um processo para averiguar as circunstâncias em que ocorreram as agressões entre os alunos e apurar responsabilidade.

"O Instituto não oculta perante as instâncias devidas as ocorrências de alegados ou efectivos actos de agressão entre alunos, sendo aberto, sempre que as mesmas ocorram, o respectivo processo de averiguações. Apurando-se a prática de infracção, nos termos previstos no respectivo regulamento, procede-se à punição dos infractores", refere o Exército, sublinhando que as punições podem ir desde "a repreensão simples até à transferência de escola, passando por dias de suspensão".

O Estado-Maior do Exército diz ainda que no Instituto dos Pupilos do Exército, frequentado por cerca de 300 alunos, "existem esporadicamente actos de agressão entre alunos, como é susceptível de ocorrer noutros estabelecimentos de ensino cuja população escolar se enquadra na mesma franja de idades".