Archibald: este arquitecto é um sonhador
“arch.” conta o dia-a-dia de um arquitecto sonhador, sócio de um engenheiro racional. De protagonista de tiras de BD, Archibald passou a curtos vídeos semanais, partilhados no YouTube
Archibald é um arquitecto sonhador — e muitas vezes frustrado — criado por outro arquitecto. Só existe na banda-desenhada de Mike Hermans, em tiras e em vídeo, mas procura representar o dia-a-dia dos profissionais. “arch.”, assim se chama a série de “cartoons”, é sobre a luta diária de Archibald com “colegas de escritório, empregados, clientes, empreiteiros, serventes, consultores, críticos de arquitectura e outras pessoas envolvidas na indústria da construção”, lê-se no site.
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Archibald é um arquitecto sonhador — e muitas vezes frustrado — criado por outro arquitecto. Só existe na banda-desenhada de Mike Hermans, em tiras e em vídeo, mas procura representar o dia-a-dia dos profissionais. “arch.”, assim se chama a série de “cartoons”, é sobre a luta diária de Archibald com “colegas de escritório, empregados, clientes, empreiteiros, serventes, consultores, críticos de arquitectura e outras pessoas envolvidas na indústria da construção”, lê-se no site.
A vida deste arquitecto, sócio de um engenheiro chamado Gerald, não parece fácil. Para um “visionário e sonhador romântico” (como o próprio se descreve), ter que lidar com clientes zangados, projectos que nem sempre correm bem e empreiteiros que parecem não entender o que se explica, é uma dor de cabeça.
Da vida de Archibald fazem parte conversas com maquetas que optam pelo “harakiri”, projectos que não têm clientes ou divagações filosóficas com uma criança de seis anos. Isto porque o protagonista tem dois filhos: Archie, de 6 anos, que quer ser “o melhor arquitecto do mundo”, e Charly, de 10, que despreza qualquer forma de arte. Charlotte, a mulher de Archibald, é advogada mas decidiu despedir-se para organizar o “caos administrativo”da vida do marido.
No escritório de Archibald e Gerald trabalham ainda Ralph (um “estagiário explorado”), John (um informático “tacanho”) e Mr. Shan (um “modelista asiático”). É assim que Mike Hermans, a viver em Antuérpia, na Bélgica, tenta retratar o trabalho dos arquitectos.
“arch.” pode ser lido em várias línguas, em tiras de banda desenhada publicadas um pouco por todo o mundo, ou visualizado no YouTube, em vídeos partilhados semanalmente.