Vamos conhecer a biblioteca mágica dos Librarians?

Série norte-americana estreia-se nesta segunda-feira na televisão portuguesa, apenas 24 horas depois da estreia nos Estados Unidos. Falámos com a protagonista.

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A série estreia-se em Portugal apenas 24 horas após a estreia americana. Rebecca Romijn ao centro DR

Aventura, fantasia e comédia. É assim que Rebecca Romijn caracteriza The Librarians, baseada na trilogia praticamente com o mesmo nome The Librarian feita para a televisão norte-americana. A estreia da série acontece dez anos depois do primeiro filme numa altura em que a televisão parece apostar mais neste tipo de produções do que em telefilmes.

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Aventura, fantasia e comédia. É assim que Rebecca Romijn caracteriza The Librarians, baseada na trilogia praticamente com o mesmo nome The Librarian feita para a televisão norte-americana. A estreia da série acontece dez anos depois do primeiro filme numa altura em que a televisão parece apostar mais neste tipo de produções do que em telefilmes.

“É verdade que há muitas séries no ar nos dias de hoje, mas acho sinceramente que temos algo diferente para oferecer”, diz ao PÚBLICO desde Londres Rebecca Romijn, Eve Baird em Librarians. “Comparando com algumas séries, somos um bocadinho mais leves. Não faltam doses de aventura num ambiente divertido de fantasia”, conta a actriz norte-americana de 42 anos, considerando que actualmente passam na televisão ou “muitas séries pesadas e negras” ou então de “super-heróis”.

Para Rebecca Romijn, que deu nas vistas em Hollywood no papel de Mystique nos três primeiros filmes de X-Men, “há sempre a questão da idade”. Ou porque o que passa na televisão é muito infantil, ou porque só pode ser visto por adultos. “Eu acredito que somos uma série que pode ser vista por toda a família e não sei quantas séries há por aí assim”, diz.

Na televisão, Rebecca Romijn é a agente especializada em contraterrorismo, que está longe de imaginar que o perigo ganha forma em lutas sobrenaturais com a cidade de Nova Iorque como fundo.

“A minha personagem é uma espécie de voz da audiência, é céptica, não acredita em magia, mas assim que percebe que a magia existe e que a humanidade está em perigo, tudo muda”, conta.

Numa espécie de jogo, em que em cada episódio há uma missão a cumprir, um mistério para resolver, a agente Eve Baird não está sozinha. Conta com os Librarians, uma organização secreta que se esconde debaixo da Metropolitan Public Library de Nova Iorque liderada por Flynn Carsen – o mesmo personagem dos filmes. O actor também é o mesmo: Noah Wyle (actualmente podemos vê-lo em Falling Skies). Ficou conhecido como o aventureiro da trilogia e agora salta para a série, da qual também é produtor executivo.

“Esta série é o bebé do Noah Wyle, ele está envolvido nisto a sério e passa essa energia para toda a equipa”, diz a actriz, não escondendo o nervosismo por protagonizar uma série que ainda antes de existir já tem uma legião de fãs por causa dos filmes. “É claro que há pressão, não queremos desiludir ninguém.”

Se não viu os filmes e não sabe do que Rebecca Romijn está a falar não tem de se preocupar. É a actriz quem o garante: “A série aguenta-se por si, não é preciso ter visto os filmes para perceber a história”. “Podem ver a série do início e não se vão sentir perdidos”, conta, explicando que cada episódio é também autónomo, embora se encaminhem para um grande final. “Em cada episódio, temos de encontrar diferentes, perigosos e mágicos objectos e trazê-los para a biblioteca, no final esses objectos aparecerão novamente para uma missão ainda maior.”

A primeira temporada tem dez episódios, Rebecca Romijn diz que apenas viu os primeiros dois, porque quer acompanhar a história com o público para ver como este reage. Sobre o que viu, diz ter ficado surpreendida. Uma segunda temporada não está ainda garantida, mas esse é o objectivo.

“Não se vão tomar decisões até a primeira temporada acontecer, mas sei que há uma série de ideias para uma segunda temporada. O que é preciso é que o público queira ver.”