Nástio Mosquito e Carlos Motta vencem Future Generation Art Prize

Nástio Mosquito faz esta quinta-feira um concerto em Lisboa, apresentando-se no dia seguinte na Maia.

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Nástio Mosquito, que nasceu em 1981 no Huambo e vive em Luanda, e Carlos Motta, nascido em 1978 em Bogotá e a viver em Nova Iorque, vão partilhar o prémio de 100 mil dólares (81,3 mil euros) anunciado na noite deste sábado em Kiev, na Ucrânia, e que lhes foi atribuído por um júri constituído por um painel de sete nomes em destaque no circuito internacional da arte contemporânea, entre eles o curador italiano Francesco Bonami, director da Fundação Sandretto Re Rebaudengo e director da 50ª Bienal de Veneza, o artista plástico belga Jan Fabre, a artista plástica colombiana Doris Salcedo e a curadora e directora do Centro de Arte Contemporânea de Lagos (Nigéria) Bisi Silva.

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Nástio Mosquito, que nasceu em 1981 no Huambo e vive em Luanda, e Carlos Motta, nascido em 1978 em Bogotá e a viver em Nova Iorque, vão partilhar o prémio de 100 mil dólares (81,3 mil euros) anunciado na noite deste sábado em Kiev, na Ucrânia, e que lhes foi atribuído por um júri constituído por um painel de sete nomes em destaque no circuito internacional da arte contemporânea, entre eles o curador italiano Francesco Bonami, director da Fundação Sandretto Re Rebaudengo e director da 50ª Bienal de Veneza, o artista plástico belga Jan Fabre, a artista plástica colombiana Doris Salcedo e a curadora e directora do Centro de Arte Contemporânea de Lagos (Nigéria) Bisi Silva.

Tanto Nástio Mosquito como Carlos Motta têm ligações a Portugal. Carlos Motta, que em 2008 foi bolseiro da Fundação Guggenheim, é um dos artistas representados pela galeria Filomena Soares. Já Nástio Mosquito viveu em Portugal e, desde o regresso a Angola, já deu vários concertos e participou em exposições colectivas na capital portuguesa. Em 2007, por exemplo, apresentou-se ao vivo no Maxime, e em Abril deste ano deu no Lux um concerto de lançamento do seu álbum de estreia Se Eu Fosse Angolano. Em Fevereiro de 2013, foi um dos seis artistas da exposição No Fly Zone, no Museu Berardo, sobre a cena artística angolana. Isso a par com mostras em cidades como Londres, Minneapolos, Tóquio, Nova Iorque e São Paulo. Esta semana volta a apresentar-se ao vivo em Portugal: no dia 11, no Espaço Espelho d’Água, em Lisboa (22h), e a 12 no Tertúlia Castelense, na Maia (23h).  

O prémio foi anunciado e entregue aos artistas numa cerimónia realizada sábado à noite no Pinchuk Art Centre, em Kiev – o centro de arte contemporânea da Fundação Victor Pinchuk, que em 2009 criou esta distinção para apoiar novas gerações de artistas “independentemente do sítio onde vivem e desenvolvem o seu trabalho”. Os dois vencedores desta terceira edição apresentarão exposições no Pinchuk Art Centre no Outono de 2015.

Do júri do prémio fizeram ainda parte Eckhard Schneider, director geral deste centro (Ucrânia), Adam Szymczyk, director artístico da Documenta 14 (Polónia), e Philip Tinari, director do Ullens Center for Contemporary Art, de Pequim (China).