Uber avaliada em 40 mil milhões de dólares após investimento recente

Empresa opera em 51 países, incluindo Portugal, e pretende continuar a apostar na sua expansão.

Foto
A Uber funciona desde 2009, actualmente em 250 cidades Kai Pfaffenbach/Reuters

Uma avaliação avançada em Junho último indicava que a empresa valia cerca de 17 mil milhões de dólares (13,7 mil milhões de euros), muito devido ao investimento de grupos como a Goldman Sachs ou o Google.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Uma avaliação avançada em Junho último indicava que a empresa valia cerca de 17 mil milhões de dólares (13,7 mil milhões de euros), muito devido ao investimento de grupos como a Goldman Sachs ou o Google.

Criada em 2009, a Uber foi mal recebida pelas associações de táxis quase a nível mundial, tendo mesmo chegado a levar à organização de greves a nível europeu, como a que se verificou neste Verão, contra a concorrência desleal de que é acusada. Presente em 250 cidades de 51 países, incluindo Portugal, onde funciona em Lisboa, a empresa continua a apostar na expansão.

Com o investimento que recebeu recentemente, o co-fundador da Uber, Travis Kalanick, indica no blogue da empresa, será isso que a Uber vai fazer, nomeadamente na “região da Ásia Pacífico”, onde tem uma forte concorrência depois de o Softbank ter anunciado um investimento de 250 milhões de dólares (202 milhões de euros) no GrabTaxi.

Além do sector dos táxis, a Uber recebeu nas últimas semanas fortes críticas depois de ter vindo a público que pretendia usar dados de jornalistas e seguir os seus utilizadores sem a sua permissão ou conhecimento. A empresa viu-se obrigada a apresentar um pedido de desculpas público.

Num comentário que publicou no blogue da Uber, o co-fundador Travis Kalanick admite que esses acontecimentos não terão beneficiado a empresa, que precisa de “investir no seu crescimento interno e mudar”. “Reconhecer os erros e apreender com eles são os primeiros passos”, escreve.

O serviço polémico que a Uber presta pretende facilitar o contacto de um cliente com uma viatura, através do telemóvel, de forma personalizada e sem notas e moedas à mistura.

A Uber exige aos seus motoristas uma série de requisitos para trabalharem na empresa para garantir um serviço individualizado, onde o cliente tem um tratamento personalizado durante a viagem. A aplicação faz o resto. A localização do telemóvel do cliente é detectada por GPS e é-lhe indicado o motorista que se encontra mais próximo. Feito o pedido do serviço, a Uber contacta o taxista, cuja identificação e detalhes da viatura ficam disponíveis no telemóvel do cliente. A tarifa que é aplicada em cada uma das cidades onde a app está activa pode ser consultada, bem como uma estimativa de quanto custará a viagem. Está prevista ainda a partilha da viatura. No destino, a tarifa é automaticamente cobrada no cartão de crédito do utilizador, ficando pouco espaço para gorjetas.