Portugal repete 11.º lugar no Circuito Mundial
A selecção nacional derrotou o Brasil e perdeu frente a Samoa no último dia da segunda etapa da competição
Ficou a sensação de que era possível fazer um pouco melhor, mas Portugal, repetindo o que tinha feito na Austrália, na ronda inaugural, alcançou o 11.º lugar no Dubai, na segunda etapa do Circuito Mundial, ganhando mais quatro pontos de vantagem sobre o Japão que continua no último lugar da competição. A selecção que terminar as nove etapas na derradeira posição, perderá o estatuto de equipa residente na época 2015-16.
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Ficou a sensação de que era possível fazer um pouco melhor, mas Portugal, repetindo o que tinha feito na Austrália, na ronda inaugural, alcançou o 11.º lugar no Dubai, na segunda etapa do Circuito Mundial, ganhando mais quatro pontos de vantagem sobre o Japão que continua no último lugar da competição. A selecção que terminar as nove etapas na derradeira posição, perderá o estatuto de equipa residente na época 2015-16.
Após um primeiro dia em que Portugal foi melhorando o seu rendimento ao longo dos três jogos disputados, a selecção nacional defrontou o Brasil nos quartos-de-final da Taça Bowl (apuramento do 9.º ao 16.º lugar) e o primeiro duelo entre portugueses e brasileiros em sevens terminou com o triunfo da equipa nacional.
Sem realizar uma exibição de grande nível, Portugal marcou o primeiro ensaio por Pedro Leal e já com os portugueses em vantagem a partida ficou irremediavelmente condicionada pela expulsão de um jogador brasileiro ainda na primeira parte. Com vantagem numérica, o jogo tornou-se simples para a formação nacional e na segunda parte, Portugal aumentou a vantagem até 19-0, com ensaios de Adérito Esteves e Nuno Sousa Guedes.
Seguiu-se um duelo com Samoa, que depois do segundo lugar na Austrália desiludiu no Dubai. E Portugal, tal como tinha acontecido no primeiro dia, entrou em campo com uma atitude demasiado passiva e, num ápice, os samoanos marcaram três ensaios, chegando ao intervalo a ganhar por 19-0.
Na segunda parte, Portugal surgiu bem melhor e chegou a ter na mão o passaporte para a final da Bowl, mas depois de marcar dois ensaios (Nuno Sousa Guedes e um ensaio-penalidade), não conseguiu aproveitar uma vantagem numérica na parte final para fazer o toque de meta que garantiria, no mínimo, o empate.
Com o 11.º lugar, Portugal somou mais cinco pontos e voltou a ter a boa notícia de o Japão ter terminado em último (um ponto). A equipa portuguesa tem agora 10 pontos no final de duas etapas e continua no 12.º Lugar do Circuito Mundial, tendo reforçado a vantagem em relação ao Canadá, ao Quénia e ao Japão, selecções que ocupam os três últimos lugares.
A competição prossegue a 13 e 14 de Dezembro no Nelson Mandela Bay Stadium, na África do Sul.