Repor areia nas praias e demolir casas junto ao mar
Protecção
Esta tem sido a estratégia mais utilizada nas últimas décadas e pode continuar a ser, desde que combinada com outras medidas. No caso das praias entre o Douro e o Cabo Mondego, um dos troços de costa mais críticos em termos de erosão costeira, os autores recomendam a alimentação artificial com 50 milhões de metros cúbicos de areia por década até 2100. Este tipo de intervenção é também apontado como sendo o mais adequado para a zona da Costa da Caparica, embora se admita que possa ser insuficiente no médio e longo prazo. Outra sugestão é a utilização dos sedimentos dragados nas barras e canais de acesso aos portos para alimentar as praias submersas, e ainda a construção de estruturas portuárias destacadas, separadas da linha de costa.
Relocalização
Nas zonas costeiras onde existe risco elevado de galgamento, inundação ou erosão, a resposta prioritária é a demolição das construções existentes e o seu recuo planeado. Para isso, os especialistas recomendam a revisão da Rede Ecológica Nacional, de forma a facilitar a relocalização das casas para fora da zona de risco, nas áreas adjacentes. É recomendada ainda a proibição total de novas construções nas faixas de risco máximo junto às arribas.
Acomodação
A estratégia de acomodação permite aumentar a capacidade das populações para lidar com os impactos da erosão costeira e da subida do nível do mar, sem abandonarem os locais. Como exemplo, os autores apontam a gestão controlada de lagunas, como foi feito na Barrinha de Esmoriz, permitindo a gestão controlada da abertura da lagoa ao mar para minimizar as cheias na área habitada. Incentivar usos sazonais das zonas costeiras e utilizar estruturas móveis ou flutuantes são outras hipóteses.
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Protecção
Esta tem sido a estratégia mais utilizada nas últimas décadas e pode continuar a ser, desde que combinada com outras medidas. No caso das praias entre o Douro e o Cabo Mondego, um dos troços de costa mais críticos em termos de erosão costeira, os autores recomendam a alimentação artificial com 50 milhões de metros cúbicos de areia por década até 2100. Este tipo de intervenção é também apontado como sendo o mais adequado para a zona da Costa da Caparica, embora se admita que possa ser insuficiente no médio e longo prazo. Outra sugestão é a utilização dos sedimentos dragados nas barras e canais de acesso aos portos para alimentar as praias submersas, e ainda a construção de estruturas portuárias destacadas, separadas da linha de costa.
Relocalização
Nas zonas costeiras onde existe risco elevado de galgamento, inundação ou erosão, a resposta prioritária é a demolição das construções existentes e o seu recuo planeado. Para isso, os especialistas recomendam a revisão da Rede Ecológica Nacional, de forma a facilitar a relocalização das casas para fora da zona de risco, nas áreas adjacentes. É recomendada ainda a proibição total de novas construções nas faixas de risco máximo junto às arribas.
Acomodação
A estratégia de acomodação permite aumentar a capacidade das populações para lidar com os impactos da erosão costeira e da subida do nível do mar, sem abandonarem os locais. Como exemplo, os autores apontam a gestão controlada de lagunas, como foi feito na Barrinha de Esmoriz, permitindo a gestão controlada da abertura da lagoa ao mar para minimizar as cheias na área habitada. Incentivar usos sazonais das zonas costeiras e utilizar estruturas móveis ou flutuantes são outras hipóteses.