Mais de 150 mortos em ataque de islamistas do Boko Haram na Nigéria
Ofensiva do início da semana foi repelida por militares que usaram forças terrestres e meios aéreos.
Ainda que o balanço não tenha sido feito, no ataque, ocorrido na segunda-feira, morreram muito mais pessoas do que o número de 59 inicialmente anunciado por fonte hospitalar citada pela Reuters: 33 polícias, seis soldados e 20 membros do Boko Haram.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Ainda que o balanço não tenha sido feito, no ataque, ocorrido na segunda-feira, morreram muito mais pessoas do que o número de 59 inicialmente anunciado por fonte hospitalar citada pela Reuters: 33 polícias, seis soldados e 20 membros do Boko Haram.
Um responsável dos serviços de socorro e uma fonte médica do hospital de Sani Abacha, naquela cidade, disseram à AFP que na morgue entraram 115 corpos. Não souberam esclarecer se pertenciam a civis ou atacantes. Foram igualmente mortos seis soldados, acrescentou. O porta-voz da polícia nigeriana declarou que foram mortos 38 polícias.
Fonte das forças de segurança tinha dito anteriormente que os atacantes que participaram no ataque à capital do estado de Yobe levaram consigo na retirada cadáveres que transportaram em carrinhas.
O ataque foi repelido por militares nigerianos, que usaram forças terrestres e meios aéreos.
No mesmo dia, um duplo atentado suicida, à bomba, causou a morte de pelo menos seis pessoas em Maiduguri, capital do estado de Borno, no nordeste. O comissário da polícia do estado indicou o número de seis mortos, incluindo as duas bombistas, mas uma testemunha disse ter contado dez corpos e um funcionário do hospital local afirmou que deram entrada 15 cadáveres e 25 feridos com gravidade.
Na sexta-feira, foi atacada a mesquita de Kano, na cidade que tem o mesmo nome do maior estado nigeriano, num duplo atentado, seguido de tiroteio, que fez pelo menos 120 mortos na principal cidade do Norte da Nigéria.
A insurreição dos islamistas do Boko Haram causou desde 2009 a morte de 13 mil pessoas e a deslocação de 1,5 milhões.