Grupo propõe faixas cicláveis e estacionamentos para bicicletas em Coimbra

Objectivo é promover este meio de transporte e acabar com a ideia de que Coimbra não é ciclável.

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Não é necessário criar ciclovias em todo o lado, mas sim aplicar medidas que permitam diminuir o tráfego de carros, defende o grupo PÚBLICO/Arquivo

O grupo desenvolveu um conjunto de propostas que espera apresentar à Câmara de Coimbra no início de 2015, sendo uma das prioridades a criação de "estacionamentos adequados para as bicicletas" nos diferentes pólos universitários de Coimbra, à frente de instituições públicas, hospitais e escolas.

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O grupo desenvolveu um conjunto de propostas que espera apresentar à Câmara de Coimbra no início de 2015, sendo uma das prioridades a criação de "estacionamentos adequados para as bicicletas" nos diferentes pólos universitários de Coimbra, à frente de instituições públicas, hospitais e escolas.

De momento, os estacionamentos "são poucos e a maioria não tem os padrões adequados" para se estacionar uma bicicleta, sublinhou.

A partilha com as bicicletas de algumas vias destinadas aos autocarros e táxis e a possibilidade de transporte das bicicletas do elevador que faz a ligação do Mercado D. Pedro V à zona da Alta de Coimbra são outras das propostas do grupo de ciclistas.

Quanto a ciclovias, "quando houver espaço para o peão, carro e bicicleta, pode ser uma forma de proteger os ciclistas", defendeu Bia Carneiro. "Outra situação seria melhorar os percursos cicláveis, não sendo necessário criar ciclovias em todos os lados, mas apenas implementar medidas para diminuir o tráfico de carros" e a velocidade a que passam em determinados locais, sublinhou a membro do Coimbr'a'Pedal.

Paulo Andrade, também "activista da bicicleta", referiu a necessidade de se criar uma ciclovia ou uma faixa ciclável que una as áreas verdes de Coimbra, como o Choupal, o parque Verde e o parque do Vale das Flores.

Outra medida que o grupo propõe é determinar "zonas 30 [limite máximo de velocidade de 30 quilómetros por hora]", no bairro Norton de Matos, avenida Dom Afonso Henriques, avenida Conímbriga e junto a escolas. O grupo defende ainda uma via ciclável entre a ponte da Portela e a ponte da Rainha Santa, bem como a criação de uma faixa para peões e ciclistas "no tabuleiro inferior da ponte do Açude", por de momento não haver "qualquer ligação ciclável entre a margem sul e a margem norte" do rio Mondego.

"Estas propostas são mais uma forma de desmistificar que Coimbra não é ciclável", frisou Bia Carneiro.