Sindicato de pilotos marca nova greve na Lufthansa a partir de segunda-feira

Novas regras para a reforma antecipada estão no centro do desentendimento com a administração da empresa

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Lufhtansa deverá voltar a cancelar voos esta semana AFP PHOTO/CHRISTOF STACHE

A greve deverá prolongar-se desde as 11h de segunda-feira até às 22h59 de terça-feira e vai afectar os voos de curta e média distância na Alemanha, mas também as ligações aéreas de longo curso, refere um comunicado divulgado pelo sindicato dos pilotos Vereinigung Cockpit. A decisão vem no seguimento do fracasso da última reunião de negociações com a administração da companhia aérea alemã, ocorrida na noite de sexta-feira.

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A greve deverá prolongar-se desde as 11h de segunda-feira até às 22h59 de terça-feira e vai afectar os voos de curta e média distância na Alemanha, mas também as ligações aéreas de longo curso, refere um comunicado divulgado pelo sindicato dos pilotos Vereinigung Cockpit. A decisão vem no seguimento do fracasso da última reunião de negociações com a administração da companhia aérea alemã, ocorrida na noite de sexta-feira.

Os pilotos reivindicam a continuação do sistema de reformas antecipadas na Lufthansa e responsabilizam a administração da maior companhia aérea alemã pela greve, realçando "os esforços do sindicato" para alcançar um acordo. Até agora, os cerca de 5400 pilotos da Lufthansa podiam deixar de trabalhar a partir dos 55 anos recebendo 60% do seu salário base e a empresa pretende subir a idade de reforma para um mínimo de 60 anos, o que tem o desacordo do sindicato.

A paragem dos pilotos vai afectar os voos de curto e médio curso desde o início do período agora anunciado e os voos de longo curso a partir das 2h de terça-feira. A companhia aérea de baixo custo (low cost) da Lufthansa, a Germanwings, não será afectada por esta greve.
No final de Outubro, a Lufthansa reviu em baixa os seus objectivos para 2015, devido a uma degradação das perspectivas económicas, embora tenha afirmado estar no caminho certo para as metas de 2014, apesar do prejuízo causado pelas greves dos pilotos que dizia ter custado 170 milhões de euros este ano.

A transportadora aérea "confirmou a sua previsão de lucros operacionais de mil milhões de euros" para 2014, através de um comunicado, no qual não apresentou objectivos concretos para o próximo ano, mas realçou esperar conseguir lucros operacionais "significativamente superiores" àqueles conseguidos este ano.