Chefes de urgência do Amadora-Sintra demitem-se, hospital garante normal funcionamento
A demissão surgem na sequência do alargamento dos horários de trabalho.
"Pediram demissão das funções de chefia, mas continuam a trabalhar na urgência. Não alterou o normal funcionamento da urgência", disse à agência Lusa fonte oficial do gabinete de imprensa do hospital, confirmando a notícia avançada pelo Expresso online. Segundo o Expresso, esta demissão de "16 médicos com tarefas administrativas acrescidas foi expressa numa missiva enviada à administração do hospital, depois de terem sido informados de que os horários de trabalho seriam alargados".
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"Pediram demissão das funções de chefia, mas continuam a trabalhar na urgência. Não alterou o normal funcionamento da urgência", disse à agência Lusa fonte oficial do gabinete de imprensa do hospital, confirmando a notícia avançada pelo Expresso online. Segundo o Expresso, esta demissão de "16 médicos com tarefas administrativas acrescidas foi expressa numa missiva enviada à administração do hospital, depois de terem sido informados de que os horários de trabalho seriam alargados".
Aliás, fonte oficial do hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) confirmou que na origem do pedido de demissão está uma deliberação do Conselho de Administração que previa a disponibilização dos médicos de medicina interna desde as 8h00 no serviço de urgência geral.
Esta deliberação serviria apenas por um período temporário, nomeadamente, para dar resposta a um eventual aumento da procura neste Inverno. As funções de chefia que estes elementos exerciam até aqui podem ser desempenhadas por outros médicos, como é o caso da transferência de doentes ou da passagem de certidões de óbito. Quanto à gestão das escalas de trabalho, será feita temporariamente pela direcção clínica.
Fonte oficial do hospital indicou ainda à Lusa que a administração se encontra à procura de uma solução para substituir estes chefes de urgência.